2009/05/03

Dia da Mãe

Com dois trablalhos de poetas populares, o Notícias assinala esta efeméride tão popular entre nós

Amor de Mãe

Eu não posso esquecer
O que sempre ouvi dizer
Não há amor como o de mãe
Eu assim penso também

Ora se não há amor
Como o de mãe
Então esse amor é seu
Vamos saber como nasceu

Quando a mãe gera o filho
Gera esse amor também
Assim nasce o amor de mãe
O filho começa a crescer
E a mãe amo o filho
Ante de ele nascer

Quando o filho nasce
A mãe sofre e sente
Porque esse filho
Sai do seu ventre

A mãe toda a sua vida
Ama e sente
Porque esse amor tem a raiz
Dentro do seu ventre
A mãe só deixará de amar
Quando a sua vida findar

Se alguma mãe procede mal
Algo existe de anormal.

Martinho Leal

DESABAFOS

Amei-te mal te vi!
Amei-te no primeiro afago,
No primeiro toque,
No primeiro suspiro,
No primeiro embalo,
No primeiro abraço,
No primeiro beijo.
Amei-te no primeiro sorriso,
No primeiro som,
Na primeira brincadeira
No segundo preciso em que murmurei:
Mãe!
E não mais deixei de te amar!
Amar-te é dizer baixinho:
Tenho tantas saudades tuas!
Amar-te é imaginar teu sorriso
ao som deste meu sussurro
de menino triste,
e estremeço ao pensamento do teu abraço.
Amar-te é este escorrer de tristeza
Que se entranha em mim, ca fica,
E não se vai embora, nunca vai,
e deixa meus olhos parados
E a alma sangrenta...
Amar-te é querer juntar todas as letras
Do mundo e gritar:
Que saudades eu tenho de ti!!!!!!
Amei-te mal te vi!
Amei-te naquela manha de março
Embalado no sono e no sonho.
Amo-te
Neste entardecer de rugas e cansaços...
Mãe!

Alfredo Maioto

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