2011/09/29

2011/09/28

Criminoso preso em Colares

Um dos criminosos mais procurados dos Estados Unidos, que vivia na freguesia de Colares há mais 15 anos, foi preso pela Polícia Judiciária. O homem era procurado nos EUA há 40 anos, por um homicídio e pelo sequestro de um avião com reféns. O criminoso tinha BI português e vivia como um cidadão completamente normal, sendo casado com uma portuguesa e pai de 2 filhos.                    

Esta notícia foi largamente divulgada pela comunicação social durante todo o dia de hoje.
Veja:
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/article771642.ece

Veja também :
http://www.tvi24.iol.pt/aa---videos---sociedade/tvi24-fugitivo-pj-george-wright-eua-ultimas-noticias/1284516-5795.html

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/george-wright-norte-americano-pj-sintra-bi-tvi24/1284416-4071.html

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/george-wright-fugitivo-fbi-pj-colares-sintra/1284359-4071.html

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2011/09/28/foragido-george-wright-apanhado-em-portugal-atraves-de-chamada-telefonica

http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentID=628E8819-A5B4-4F0E-B346-433EC14201D5&channelID=00000010-0000-0000-0000-000000000010

http://www.radioocidente.pt/noticia.asp?idEdicao=158&id=23389&idSeccao=1490&Action=noticia

http://www.mafrahoje.pt/pt/articles/procurado-pelo-fbi-plantava-a-horta-e-estendia-a-roupa-

http://www.destak.pt/artigo/107295-george-wright-tem-bilhete-de-identidade-portugues-junta-de-freguesia-de-colares

http://sic.sapo.pt/online/sites+sic/querida-julia/temas/hernani+carvalho/fugitivo.htm

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/article774156.ece

2011/09/26

B.V. Almoçageme 116 anos de Vida


Com Missa, Romagem ao Cemitério, Baptismo e Bênção de um novo veículo de combate a incêndios e Sessão Solene, terminaram ontem as comemorações do 116º aniversário dos Bombeiros Voluntários de Almoçageme.
Na sessão solene, teve lugar a Tomada de posse dos elementos de Comando, Condecorações a elementos do Corpo de Bombeiros e Promoções à carreira de Bombeiro.
Momento alto e bastante emotivo, foi atribuição da Medalha de ouro da AHBVA ao Bombeiro Fernando Torres Nunes pelos 50 anos de serviço



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Desporto

Desporto do Fim de Semana

 FUTEBOL

Seniores
União Mucifalense 0 – Mem Martins 1
Juniores
União Mucifalense 0 – Sintrense 2
Juvenis
Algueirão 3 – União Mucifalense 3
Iniciados
União Mucifalense 4 – Malveira da Serra 1
Infantis
União Mucifalense 3 – Malveira da Serra 3
Benjamins - 10
MTBA 2 - União Mucifalense 20
Benjamins - 9
MTBA 4 - União Mucifalense 13

Futsal Feminino
União Mucifalense 0 – Núcleo Chasa 6

2011/09/24

Suicídio Junto ao Cabo da Roca


Hoje ao princípio da manhã, os B.V. Almoçageme receberam um alerta para um possível suicídio no Cabo da Roca.
Minutos mais tarde, veio a confirmação de que realmente havia num corpo no fundo das arribas, a sul do Cabo da Roca. De imediato os B.V. Almoçageme dirigiram-se para o local com o equipamento apropriado para a difícil descida, onde se encontrava o corpo. Chegados ao local encontraram uma cidadã alemã, com aparentemente 49 anos, que se encontrava já sem vida.
O que ficou por esclarecer é outra situação um pouco bizarra. Junto ao local encontravam-se 3 “box's” de transporte de animais, neste caso gatos. Um foi encontrado ainda com vida perto da vítima, o outro já morto, um pouco mais distante e do 3º. gato não se encontraram vestígios. A questão que se põe é a seguinte, a vítima terá lançado os animais antes de se atirar, ou terá se lançado às arribas junto com os animais ?   


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2011/09/23

Passeios de Colares


SEJAM BEMVINDOS À NOVA TEMPORADA DE PASSEIOS A PÉ DA INVENTURA!

Certamente que sentiram a falta dos nossos passeios, do convívio que proporcionam e dos locais espetaculares que costumamos visitar.

SE NUNCA PARTICIPOU NOS NOSSOS PASSEIOS, PORQUE NÃO EXPERIMENTA?
Só paga 5 EUROS na primeira vez que participar e os grupos de 4 ou mais SÓ PAGAM 10 EUROS p/ pessoa.

Recomeçamos já no próximo domingo 25 de Setembro com o passeio: “Rota dos Frutos Saloios”.
O clima atlântico da região de Sintra “tempera” os frutos com aromas e sabores únicos. Todavia, os pomares e vinhas já são escassos e os seus frutos algo esquecidos. Para os descobrir vamos percorrer trilhos frondosos e desfrutar de paisagens espetaculares. Um percurso a não perder!

Clique “GOSTO” (torne-se nosso amigo/fã) na nossa página do facebook: www.facebook.com/inventura.sintra e terá acesso às informações, imagens e vídeos dos nossos passeios.
Reserve já o seu lugar através dos contactos da INVENTURA, indicando o NOME e DATA de NASCIMENTO (para o seguro).


Para informações ou inscrições use os nossos contactos:
Telemóvel–919800155 
Telefone- 219283365
Site www.inventura-sintra.com
Facebook–www.facebook.com/inventura.sintra

Sinceros votos de muita saúde e até breve,
António Miranda

2011/09/21

Bombeiros Voluntários de Almoçageme - 116 Aniversário


Na noite de segunda-feira, os Bombeiros Voluntários de Almoçageme realizam-se um jantar convívio na excelente Quinta dos Pisões entre a família da Associação. Este convivio abriu assim oficialmente as comemorações do 116º. Aniversário.
Seguindo a tradição, tudo decorreu debaixo de grande alegria e amizade, onde a juventude marcou presença com a sua boa disposição.
Durante todo o convívio, notou-se uma grande harmonia entre bombeiros e órgãos sociais prevendo uma boa gestão para os próximos 3 anos.

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2011/09/19

Aniversário dos B.V. Almoçageme


Terá Lugar no próximo dia 25 (Domingo) no seu  Quartel-Sede em Almoçageme,  as  comemoração do centésimo décimo sexto Aniversário da Associação Humanitária de Bombeiros Viluntários de Almoçageme.
PROGRAMA
09:30 - Hastear das bandeiras
10:00 - Missa por alma dos Bombeiros, Directores e Sócios  falecidos
11:00 - Romagem ao Cemitério
11:30 - Recepção às Entidades Convidadas
11:45 - Baptismo e Bênção de um novo veículo de combate a incêndios 
 12:00 - Sessão Solene
 - Tomada de posse dos elementos de Comando
 - Condecorações a elementos do Corpo de Bombeiros
 - Promoções à carreira de Bombeiro                     
 - Atribuição da Medalha de ouro da AHBVA ao Bombeiro
 Fernando Torres Nunes pelos 50 anos de serviço
 13:00 - Colares d’Honra 
          

2011/09/18

N.S. do Cabo Espichel



Terminadas as festas em Sintra em honra de N.S. do Cabo Espichel, realizaram-se ontem as despedias da Imagem, que rumou a Alcabideche. No trajecto Sintra/Alcabideche a imagem da Santa passou por Colares, o que já não acontecia há 25 anos.

Lenda de Nossa Sehora do Cabo Espichel

Ano de 1215. Em Portugal reinava el-rei D. Afonso II. O Inverno tinha entrado duro. O vento zunia, impertinente e bravo. A chuva era grossa e caía sem pressa de chegar ao fim. O mar bramia, revoltado pelos assobios e açoites do vento. Enfurecido, arremessava-se de encontro às rochas que bordam a costa portuguesa. Joguete das ondas, surgiu mesmo em frente do cabo Espichel uma nau que pertencia a um mercador inglês, senhor de grande fortuna e génio aventureiro.
Com o cair da noite, a tempestade aumentava. A bordo viviam-se momentos trágicos. Apesar da coragem da tripulação, o navio parecia desfazer-se de momento a momento, batido como um simples brinquedo pela ventania brutal e pelo bailar diabólico das ondas revoltas. Então, no desespero causado pela tragédia, os homens recorreram ao padre Hildebrando, frade eremita dos agostinhos, que os acompanhava. O padre — dizia-se — trazia consigo uma pequena imagem milagrosa. Um dos marinheiros mais afoitos gritou:
— Padre, salvai-nos! Só vós podeis ajudar-nos!
Os outros fizeram coro:
— Salvai-nos, padre!
O padre, que parecia meditar, quase indiferente ao espectáculo que o rodeava, ergueu o olhar para os que pediam a sua ajuda. Falou-lhes:
— Tende calma, meus filhos! Tende coragem! Deus há-de valer-nos! Deus e Nossa Senhora, cuja imagem sempre me acompanha. Vou buscá-la para que a possais contemplar. E tende fé, muita fé! Ela há-de fazer mais este milagre!
O marinheiro que primeiro havia falado gritou, cortando o barulho da tempestade:
— Deus o oiça!
Os outros imploraram:
— Que Nossa Senhora nos salve!
O padre, conforme pôde, pois os balanços da nau eram fortes, foi buscar a imagem. Mas, quando regressava, uma onda mais alta cobriu os homens. Houve gritos, alarido, entre o escorrer da água do mar. Quando a onda passou, os homens estavam todos. Bem se olhavam, tentando localizar-se. Mas o padre juntava as mãos vazias num gesto desesperado.
Gritou:
— Meus filhos! A santa imagem desapareceu!
Logo os homens se lamentaram em altos brados:
— Estamos perdidos! Perdidos!
O padre pareceu recobrar a calma.
— Não devemos perder a fé! Oiçam-me! Vamos ajoelhar conforme pudermos. Aproximai-vos de mim! E faremos em conjunto uma oração, como se fôssemos um só. Dizei comigo: «Ave, Maria… cheia de Graça...».
A oração sobrepôs-se à tempestade. E quando chegou ao fim, os homens não podiam crer no que os seus olhos viam. Por estranho milagre tudo se transformara. As ondas tinham acalmado. O vento deixara de soprar. A chuva não caía mais. E uma luz intensa iluminava o Oceano. Luz tão bela e tão forte como a que, segundo contam os antigos, surgira naquela noite singular em que a Virgem Mãe dera à luz o Menino Deus!

A manhã raiava. O dia nascera claro. Alegres como crianças, os homens pisaram terra firme. Com eles ia o bom padre Hildebrando. E foi ele quem fez a maravilhosa descoberta. Cheio de alegria, gritou:
— Olhai, meus filhos, olhai!... Reparai para esta caverna do cabo! Depressa! Quero que verifiqueis com os vossos próprios olhos! É ela, não é verdade? É a imagem de Nossa Senhora que eu trazia!
Os homens haviam acorrido e olhavam surpreendidos tão precioso achado. Lá estava, de facto, numa das pequenas cavernas do cabo Espichel, como se tivesse sido posta ali por mãos divinas, a pequena imagem de Nossa Senhora, envolta numa autêntica auréola de luz. Padre Hildebrando exclamou com unção:
— Foi um milagre que agradeço ao Céu!
E voltando-se para os marítimos:
— Meus filhos! Agora já vos posso dizer toda a verdade! A imagem que observais foi talhada e feita pelos próprios anjos! É única no mundo! Ajoelhai, meus filhos!
Os homens ajoelharam, em muda contemplação. Só os seus pensamentos se elevaram numa prece nem sempre bem definida.
E conta a lenda velhinha que, a expensas de toda a tripulação e com o consentimento superior, ali mesmo se construiu uma capelinha para guardar tão preciosa imagem. Como capelão, ficou o padre Hildebrando. E assim começou a história de Nossa Senhora do Cabo Espichel.
Os anos passaram. Dois séculos, talvez. E foi por volta do ano 1410 que um velho de Alcabideche teve, certa noite, uma visão de espantar. Estava ele no quintalório da sua casinha quando viu subitamente, lá ao longe, uma estrela muito luminosa, muito brilhante. Tentou o velho localizá-la e calculou que essa estrela devia estar sobre o cabo Espichel.
A pé, a distância de Alcabideche ao cabo era grande e difícil. Foi o velho deitar-se, sempre a pensar na estrela. De madrugada sonhou que a própria estrela lhe falara, dizendo:
— Admiras-te do meu brilho, que encandeia os teus olhos? Pois não te admires! Marco uma presença grandiosa: a de Nossa Senhora! Sim... Nossa Senhora está numa lapa do cabo Espichel. Vai lá vê-La e constrói uma nova capelinha, já que a outra foi destruída. Vai, não demores! Nossa Senhora do Cabo espera por ti!
Quando, no sonho, a estrela desapareceu, o velho acordou. Mas passou o resto da noite num sobressalto. Não conseguia conciliar o sono. Assim, mal a alva rompeu, o velho de Alcabideche pôs-se a caminho. Andou, andou, quase sem descansar. Atravessou o Tejo num batel. A noite chegou. Apressou o passo até à povoação mais próxima, e encontrou-se na Caparica, onde, exausto, resolveu pedir pousada. Discretamente, bateu a uma porta. De dentro, uma voz feminina perguntou:
— Quem bate a estas horas?
O velho esclareceu:
— Perdi-me no caminho… e já é noite...
A mulher abriu a porta da casa e ficou-se a olhar o homem. Depois explicou:
— Vivo só... mas pode entrar. Também já sou velha...
O de Alcabideche entrou, agradecendo:
— Que Deus a recompense! Sinto-me, na verdade, tão cansado!
Ela indagou:
— Vem de muito longe?
Sentando-se e suspirando de alívio, ele concordou:
— Sim, venho de muito longe. E ainda terei muito que andar!
Curiosa, ela fez mais uma pergunta:
— Está a cumprir alguma promessa?
Ele meneou a cabeça:
— Não. Correspondo apenas a um pedido.
— Um pedido?
— Sim… e feito por uma estrela!
Ela admirou-se mais:
— Por uma estrela?... Por uma estrela do céu?
— Isso mesmo.
— Como é que isso foi?
— Eu lhe conto.
E, excitado pela recordação do sonho, o velhote de Alcabideche contou a sua estranha história à velhota da Caparica. Não cabendo em si de surpresa, a velhota exclamou:
— Santa Mãe de Deus! O que me diz! Mas isso é espantoso!
O velhote sorriu. E apontou, olhando por uma fresta da janela:
— Vê, além, aquela luz? Lá está a estrela! É ali que está a imagem da Virgem!
Ficou pensativa, a boa velhota. Por fim, disse ao de Alcabideche:
— Vá deitar-se, que precisa descansar. Durma bem, e amanhã voltaremos a falar no assunto.
Mas a velha não se deitou. Ficou olhando pela janela a estrela brilhante. De súbito falou alto, mesmo estando só:
— Como eu gostava de ir ao cabo Espichel! Como eu gostava!
Ergueu o busto. Os seus olhos baços brilhavam a um repentino pensamento. Exclamou:
— É isso mesmo! Vou à frente do velho! A luz me guiará! Vou mesmo de noite. Dentro de pouco tempo será manhã. Eu desejo tanto ir orar à Senhora que está no Cabo!
Disse e fez. Embuçou-se num xaile e saiu, deixando o velho de Alcabideche entregue ao seu profundo sono.
Quando o velho despertou e se viu sozinho, logo compreendeu o que se havia passado. A manhã já ia alta. Afligiu-se por isso, mas disse para si mesmo:
— As mulheres são sempre as mesmas! Para que lhe comuniquei eu o meu segredo? Agora vai chegar em primeiro lugar. Tenho de caminhar tão depressa quanto possa!
E o de Alcabideche partiu em direcção ao Cabo. Estugava o passo. O desejo de encurtar o tempo que o separava da Senhora dava-lhe novas forças. E, assim, apesar da idade e do cansaço que o ia dominando, conseguiu chegar ao cabo Espichel. Porém, o seu primeiro sentimento foi de desânimo, quase de revolta. Ajoelhada aos pés da Virgem, diante da lapa, estava a velha da Caparica. Ele zangou-se:
— Traiçoeira! Se queria vir, ao menos viesse comigo! Fui eu que lhe contei tudo. E foi a mim que a estrela disse para vir aqui!
A velha mostrou-se pouco à vontade.
— Traiçoeira, não! A Virgem pertence a todos! E se vossemecê dormia, porque havia eu de esperar?
Sobrepondo-se à voz da velha, uma voz bonita soou:
— Não se zanguem! Porque não hão-de ser os dois a promover a construção de uma nova capelinha neste lugar?
Os velhos entreolharam-se, primeiro amedrontados. Depois caíram de joelhos, e ali mesmo prometeram pedir a quem pudesse, para se construir a capelinha dedicada à Nossa Senhora do Cabo Espichel. E um raio de sol, como língua de fogo, beijou a cabeça dos dois velhos, absortos na contemplação da imagem da Virgem!

A nova capela foi construída. E ainda hoje lá está uma pedra gravada onde se lê uma inscrição comemorativa do facto. 
O tempo continuou correndo. E a feliz aventura dos dois velhos correu paralela ao tempo, tornando-se popularíssima. E como o povo português, na sua alma de poeta, perpetua em verso os factos que sente mais seus, logo surgiu a quadra que ficará de geração para geração:

O velho de Alcabideche
E a velha da Caparica
Foram à Rocha do Cabo,
Acharam prenda tão rica!

2011/09/16

As Receitas do Notícias



Como ainda estamos na época do melão, sugiro uma velha receita da minha avó Margarida.
Meloada

Melão descascado e limpo de pevides e tripas …. 750 gr.
Açúcar pilado…………………………………………..………….500 gr.

Escolhe-se um melão bem maduro e bem aromático, corta-se em talhadas, que se limpa de pevides e tripas, cortam-se em bocados e deitam-se numa vasilha em camadas alternadas com o açúcar, deixando repousar a mistura por algum tempo. Esta mistura leva-se ao lume numa vasilha apropriada e mexe-se até que a massa esteja perfeitamente homogénea e que a colher abra estrada no fundo da vasilha.
A Meloada guarda-se depois em pequenas tigelas (covilhetes).
As covilhetes devem ser cobertas com papel passento molhados em aguardente.   

2011/09/15

Nª.Srª.do Cabo Espichel

Terminando os festejos realizados nas últimas semanas, em honra de Nossa Senhora do Cabo Espichel, realiza-se, no próximo sábado dia 17 de Setembro, a despedida de Sintra à imagem.
Cerca das 16 horas de sábado, a imagem de Nossa Senhora sai da Igreja de São Miguel e desloca-se para a Freguesia de Alcabideche, atravessando a freguesia de Colares ( E.N.247 - entre Colares e a Azóia ).

2011/09/11

União Mucifalense - Juniores


Realizou-se esta manhã (domingo 11-09-11) no Campo da União Mucifalense, um jogo de prepararão das equipas de futebol júnior da União Mucifalense, e Sporting Clube de Lourel.
O jogo teve duas partes distintas.
A 1ª parte foi muito equilibrada, com a União a defender bem e o Lourel a atacar melhor, graças ao seu meio campo que funcionou bem.
Na 2ª parte tudo foi diferente. Com algumas mexidas no meio campo que vieram a resultar, a União Mucifalense abriu mais o jogo, e os atacantes começaram a parecer perto da baliza do adversário com mais perigo. Talvez porque os médios da União se mostrassem mais coesos e a jogar mais em equipa, o meio campo do Lourel que durante a 1ª parte tinha estado bem, desapareceu completamente de jogo. Nas vezes que o Lourel tentava sair para o ataque e levar algum perigo, o caminho para a baliza estava sempre tapado.
Derrota demasiado pesada para o Lourel.

Resultado Final
União Mucifalense 4
Sporting Clube de Lourel 1
Ao intervalo 2-1 a favor da União


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2011/09/07

Homenagem aos Militares falecidos em 1966 no incêndio da Serra de Sintra

Com uma expressiva homenagem, foram hoje assinalados no local (Monge) os 45 anos do incêndio da Serra de Sintra, que vitimou 25 militares do Regimento de Artilharia Anti-Aérea Fixa (RAAF).
"Em Setembro de 1966, a serra de Sintra era motivo de notícia, nos jornais nacionais e estrangeiros. Não pela sumptuosidade do seu património histórico-natural, mas antes, devido à violência com que o fogo a devastava e às circunstâncias dramáticas em que haviam morrido, durante os trabalhos de extinção, 25 militares do Regimento de Artilharia Anti-Aérea Fixa de Queluz (RAAF).

O fogo lavrou – com intensidade brutal – entre os dias 6 e 12 de Setembro.
As chamas irromperam na Quinta da Penha Longa, alastrando à Quinta de Vale Flor, Lagoa Azul e Capuchos.
Em diversos momentos, a situação apresentou-se incontrolável, sendo favorecida por elevadas temperaturas e constantes mudanças de vento forte.
Vários pontos de referência de Sintra estiveram sob risco elevado, caso do Palácio de Seteais, Palácio de Monserrate e Parque da Pena, entre outros. A própria localidade de S. Pedro de Sintra chegou a correr perigo.
A presença, no ar, de corpos incandescentes, originou focos de incêndio noutros pontos do concelho – Albarraque, Cacém, Colares, Gouveia, Magoito, Mucifal, Pinhal da Nazaré, Praia Grande e Praia das Maçãs – obrigando à dispersão dos meios de combate.
Foram mobilizados todos os corpos de bombeiros do distrito de Lisboa, aos quais se juntaram, ainda, por absoluta necessidade de reforços, pessoal e material de Caldas da Rainha, Elvas e Leiria. Também várias forças militares e militarizadas integraram o dispositivo de luta contra o fogo. Ao todo, estiveram no terreno, mais de quatro mil homens em acção.
A Lagoa Azul e o largo do Palácio Nacional de Sintra foram, em termos estratégicos, os locais escolhidos para concentração dos meios de combate.
"Sintra: uma vila ocupada", escrevia o jornal Diário de Notícias, em 10 de Setembro de 1966, ao legendar uma foto que registava o abastecimento de veículos de bombeiros e militares, defronte do vulgarmente designado "Palácio da Vila".
O actual edifício do Museu do Brinquedo, ao tempo quartel-sede dos Bombeiros Voluntários de Sintra, acolheu o "quartel-general de combate e alerta".
Toda a região de Sintra ficou envolta numa enorme nuvem de fumo – negro e espesso – sendo visível a vários quilómetros de distância.
À noite, um "medonho clarão", que se avistava de Lisboa e arredores, fez convergir, diariamente, muitas pessoas a Sintra, para assistirem, de perto, ao gigantesco incêndio.
Enquanto uns tinham a atenção centrada no rasto de destruição, outros combatiam o fogo até à exaustão, com todos os meios ao seu alcance. Serviu para amenizar o cansaço, a corrente de solidariedade desencadeada pelas gentes de Sintra. Por exemplo, conforme destacado pela imprensa, "restaurantes, cafés e pensões serviram, gratuitamente, alimentos a bombeiros e soldados".

Grande parte da serra perdeu a sua beleza e viu-se convertida num horizonte negro, como a significar um manto de luto. Luto, também, pela perda de 25 vidas humanas. Tudo aconteceu na noite de 7 de Setembro, no Alto do Monge, numa altura em que o fogo atingiu o seu máximo. Um grupo de militares do RAAF que operava no local, sem preparação adequada para o combate a incêndios, deixou-se cercar pelas chamas… A detecção dos seus corpos carbonizados – diz quem testemunhou a tragédia – foi "chocante".
Desejada por todos, só a queda de chuva permitiu a extinção do incêndio. No dia 12, às sete da manhã, chegava finalmente a solução para um problema que parecera não ter fim: a chuva caía sobre Sintra. Apesar disso, numa medida de prevenção, alguns meios dos bombeiros permaneceram vigilantes no local, a fim de fazer face a inevitáveis reacendimentos. Somente, no dia 25, foram dadas por concluídas todas as operações.
Este foi o mais grave incêndio ocorrido na serra de Sintra, totalizando 50 quilómetros quadrados de área ardida. Um simples descuido, na zona da Lagoa Azul, esteve na sua origem, segundo investigação da Polícia Judiciária."

Fogo & História

APRIA - PORCO NO ESPETO

2011/09/05

Futsal Feminino

Época 2011/2012 - Jogo de Apresentação

Sábado dia 10/09 - às 19h30
União Mucifalense  vs  Santiago dos Velhos

Seguido de
Jantar de Angariação de fundos
para apoiar a equipa

Inscreva-se em:
Elisabete Silvestre - 966109700
Susana Grilo - 962843426

2011/09/04

Danças de Salão



Já era bastante tarde, quando ontem terminou a 5ª. Prova do Circuito Nacional “Danças de Salão”, na União Mucifalense
Com uma excelente organização da Soc. União Sintrense e o patrocínio de várias entidades de entre as quais a União Mucifalense e a Junta de Freguesia de Colares, o Mucifal viu assim decorrer nas suas instalações, um magnífico espectáculo de Dança de Salão. Pena é, que iniciativas desta natureza não sejam mais frequentes na nossa terra.



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2011/09/03

5º. Circuito Nacional de Dança de Salão





Numa Organização da Soc. União Sintrense, está a decorrer no Pavilhão da União Mucifalense o 5º. Circuito Nacional de Dança de Salão.
O Notícias deixa a aqui o registo da 1ª. parte da prova.

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2011/09/01

Cortejo de Oferendas



Um pouco prejudicado pela realização em simultâneo da procissão de Nossa Senhora da Praia, realizou-se no passado dia 28 (domingo) um Cortejo de Oferendas.
Este cortejo tinha como objectivo a angariação de receitas a favor dos Bombeiros Voluntários de Almoçageme, para realização da Festa de Nossa Senhora da Graça, em Outubro.
Embora sem o fulgor de outros anos, tudo correu bem, e as dádivas ainda foram muitas.