2014/04/30

Colarense BTT




2ª Prova Taça de Portugal XCO Penafiel – Vale de Rans.

Realizou-se no passado dia 27 a 2ª prova da Taça de Portugal desta vez em Vale de Rans. No sábado durante o reconhecimento a chuva foi uma constante e o terreno estava bastante molhado, com o final do dia o tempo alterou e assim permaneceu durante o domingo alterando um pouco as condições do terreno e as temperaturas mais altas, tendo em conta o dia anterior.
Partíamos para esta prova com grandes perpetivas, com a moral em alta e de certa forma as coisas não correram de todo como queríamos.
Nas Juniores a Rita Inácio que tinha encaixado bem no percurso, não se sentiu bem no dia da prova, tendo mesmo que abrandar o ritmo, acabando em 3ºlugar. A Mariana Palma fez a sua segunda prova, sem pressão terminou em 9ºlugar.
Rafael Oliveira encontrava-se na frente da corrida na luta pelo pódio quando um furo o fez correr metade do percurso para trocar de roda, ainda assim terminou em 13ºlugar. Ainda nos cadetes, Afonso Barreiros que fez a sua primeira prova depois de
uma paragem forçada por uma fratura na clavícula terminou em 48ºlugar.
Luís Ferreira foi o nosso melhor Júnior terminando em 6ºlugar. Tiago Sousa alcançou o 29ºlugar. Fábio Teles em 41º e Fernando Martins foi obrigado a desistir por problemas mecânicos.
João Cabral fez uma grande prova, sendo este o seu primeiro ano como sub23/Elite, tendo que fazer mais 3 voltas que o ano anterior, terminar nos 10 primeiros e ser o 3ºsub23, tendo a noção que se não fossem as duas saídas de corrente poderia ter sido diferente. Vontade de vencer e acreditar é o que é preciso!
Para a semana damos início ao Trofeu de Sintra na Tabaqueira!

Resta agradecer aos de sempre, que nos apoiam, acompanham e acarinham.

2014/04/29

Feira de Artesanato/Várzea de Colares




Durante três dias, a Várzea de Colares foi palco de uma Feira de Artesanato.
Com o Largo António Rodrigues Caruna bem composto com várias bancas de artesãos, vieram dar cor a movimento aquele espaço.
Iniciativas como esta para dinamizar a Freguesia de Colares são bem-vindas.
Este evento teve como entidade organizadora a Junta de Freguesia de Colares.

2014/04/28

40 anos depois, a mudança que nunca aconteceu (Marta Louro)


40 anos depois, a mudança que nunca aconteceu

Pedro Xavier, um herói fictício, vive em 1974 e tem uma página no facebook. É um diário de amor e revolução.
O que escreveria no facebook (se existisse em 1974) um jovem dividido entre a busca de uma paixão e a fuga ao regime? A convite do teatro Maria Matos, um escritor criou o personagem, Pedro Xavier, e conta a sua história. "Facebook 1974: procurar o amor e encontrar a revolução" é um diário fictício com pensamentos, ações, fotos, percursos, pedaços de história. Por ser em formato online, conta com a ajuda dos vários fãs que podem partilhar as suas fotografias e experiências.

Pedro Xavier é um rapaz que na altura da revolução dos cravos tinha apenas 18 anos, foi chamado para ir para o Ultramar, porém recusa-se a fazê-lo. Foge para França mas regressa quando deixa de ter notícias da sua amada Luiza.
 

Para o autor, esta história de amor separada por 40 anos reflete o presente, pois a relação entre Pedro e Luiza reflete o drama do país à procura da revolução. Luiza representa o ideal revolucionário e Pedro a mudança de um Portugal cansado e de uma geração à rasca que anseia uma mudança radical.
 

Tal como o personagem principal se viu obrigado a emigrar para França para fugir ao regime, também os jovens de então se vêem obrigados a sair do seu país de origem para procurarem melhores condições de vida. "Todos podemos ser, todos devemos tentar ser heróis anónimos da revolução. As revoluções, tal como os amores, precisam de ser reafirmadas dia após dia, sob risco de — assim não sendo — definharem e acabarem por morrer” , afirma o autor.
 


A história decorre entre março e abril de 1974.


Marta Louro


2014/04/25

Festival do Mexilhão / Praia das Maçãs


Epá nunca vi o Mercado da Praia com tanta gente”. Foi a expressão que eu ouvi no inicio da 1º. Festival do Mexilhão na Praia das Maçãs.
Realizado nos dias 18 e 19 no renovado Mercado da Praia das Maçãs, o 1º Festival do Mexilhão foi um grande êxito. Esta iniciativa vem ao encontra da gastronomia Colarense e da tradição da apanha do Mexilhão na sexta-feira Santa pela população.

Nesta iniciativa estiveram envolvidos, C.M. Sintra, Junta de Freguesia de Colares, Clube da Praia Das Maçãs, EPAV-Escola Profissional Alda Brandão de Vasconcelos, Hotel das Arribas, Azenhas do Mar Restaurante, Adega das Azenhas, Barnácia, Galé, Loureiro, Neptuno, Nortada, e Ribeirinha de Colares.

2014/04/24

Marcelo Caetano em Sintra

E porque amanhã é dia 25 de Abril (dia da Liberdade), imagens como estas jamais serão vistas.


Na foto entre outros, Dr. Marcelo Caetano, sua filha e  Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo.



2014/04/23

Feira de Artesanato em Colares

Realiza-se nos próximos dias 25, 26 e 27 de Abril no Largo António Caruna – Várzea de Colares uma Feira de Artesanato

Este evento tem como entidade organizadora a Junta de Freguesia de Colares 

2014/04/21

Aniversário da partida para a Guerra Colonial/Moçambique


Faz hoje 43 anos que o Niassa partiu de Lisboa rumo a Moçambique.
A bordo seguia o Batalhão 3848, composto por 4 companhias das quais a 3352 da qual eu fazia parte. Foram 2 anos de Sangue Suor e Lágrima (como se dizia na altura). Mas o que apertava mais o coração era a Saudade; Saudade da terra, da família, dos amigos e de tudo o que tinha ficado para trás.
Em todos nós, agora nascia a esperança de um dia voltar são e salvo.

O Maioto ao longo da Existência desde Blog, tem contribuído (com a sua “Magia”) para que todo o nosso sofrimento não caia no esquecimento.  

É dele este magnifico escrito. 

A PROMESSA

Porto, 16 Abril de 2014.

Meu caro amigo Rui,

Dentro de 5 dias, precisamente no dia 21 de Abril, vão completar-se 43 anos que deixámos Lisboa para irmos cumprir a nossa comissão em Moçambique. A guerra das colónias, o flagelo da nossa geração! Tanto tempo passado! Saberás tu, meu amigo, explicar-me como é possível que a memória se esqueça de tanta coisa mas mantenha outras tão nítidas como se tivessem sido vividas ontem? Eu não sei a resposta, só sei tão simplesmente que a partida do cais de Alcântara, naquela manhã 21 de Abril, se mantém tão viva em mim que às vezes, sem me dar conta, dou comigo a repassar tudo como se dum filme se tratasse… Mal te conhecia até então, embora fizesses parte da minha Companhia, mas por alguma ironia da vida nesse momento fatídico da partida estavas a meu lado, e apontando a multidão que loucamente gritava no cais tu exclamaste: 
- Que loucura! Difícil por demais partir, não achas?
Acenei que sim. Distintos e ensurdecedores chegavam-nos os gritos das pessoas que do cais nos acenavam sem cessar, soltando nomes e agitando bandeiras ou lenços coloridos num sinal previamente combinado para mais fácil localização. Lembro uma enorme bandeira do Benfica a esvoaçar ao vento freneticamente, enquanto a seu lado um cartaz pintado a letras pretas e toscas apenas dizia: MEU FILHO, VOLTA! 
Apontaste o cartaz e abanaste a cabeça. E saíste apressado da minha beira tentando esconder uma lágrima que estava prestes a soltar-se. Mas os brados e acenos das pessoas foram diminuindo de intensidade à medida que o barco “Niassa “entrava Tejo adentro em direção ao mar. E Lisboa ficou para trás de vez e com ela também a multidão que foi a Alcantara despedir-se de nós…
Em mim uma dor intensa que me varria as entranhas. Encontrei-te mais tarde sozinho e perdido em monólogos fundos num canto do barco, muito longe eu de imaginar que teria de ouvir muitos, e muitas vezes também, esses teus monólogos repartidos entre a beleza das palavras e a revolta da saudade… Aproximei-me.
- Acho que precisamos ambos de beber umas cervejas. Aceitas?
E do meu gesto simples brotou a nossa amizade. Em Changara, naquele cantinho húmido de Tete, onde às vezes os 43 graus à sombra quase nos asfixiava, vivemos emoções muito fortes com a nossa guerra. Tivemos conversas longas na noite, chorámos saudades de casa, e muitas vezes nos interrogámos sobre o significado da guerra que tivemos de enfrentar. Tu pertencias ao 3º Pelotão, eu ao 4º, mas nada impediu de cimentarmos uma amizade que ainda hoje, 43 anos depois, se mantém viva, apesar de tu viveres em Lisboa e eu no Porto. A amizade não tem barreiras. De há um ano para cá, porém, queixavas-te frequentemente de dores de cabeça. Toda vez que falávamos ao telefone eu insistia para ires ao médico, e tu argumentavas que tudo havia de passar, e desmazelaste-te… Mas sabias dizer-me que com a saúde a gente não brinca! Mas tu facilitaste. E em Julho do ano passado, num dia lindo de praia, inesperadamente tua mulher Helena telefonou-me a dizer que ias ser operado a um tumor na cabeça. Tudo muito rápido. Mas tu nunca me falaste nada! E três meses depois, no dia 7 de Outubro, tu partiste…
Como falar-te das lágrimas que chorei por ti? E como vou dizer-te que sinto saudades tuas a todos os instantes, muitas, imensas? Como vou dizer-te que sinto falta de nossas conversas, de nossas risadas, do reavivar de nossas memórias, do teu sentido de humor tão bem apurado?
No dia de teu 23º aniversário, ainda em Changara, quando a malta se divertia cantando e bebendo umas Manicas geladas na cantina do Fragoso, de repente puseste a mão no meu braço e arrastando-me até a um canto, no rosto estampada uma seriedade nunca vista, disseste: 
- Vais prometer-me uma coisa.
- Diz
Perfuraste meu ser com a perspicácia e determinação de teu olhar, sempre curioso e inteligente, e teus olhos fixos nos meus convictos balbuciaste:  
-Quero que jures que todos os anos, no dia 21 Abril, estivermos onde estivermos, e até morrer, nós vamos nos falar neste dia. Promete.
Pediste uma faca ao cantineiro na disposição de misturar nosso sangue, para, dessa forma, selarmos nossa jura, mas consegui, embora com dificuldade, demover-te de tal intento. E a verdade é que nestes 43 anos temos mantido a promessa… A promessa e a Amizade!
Só que este ano tudo é diferente. Este ano, pela primeira vez em tantos, não vou poder ouvir tua voz alegre e bem timbrada, nem sentir o teu humor do outro lado da linha, nem tão-pouco a tua risada fácil e penetrante. Este ano, no dia 21 mais triste de todos os dias, irei chorar lágrimas que irão brotar da alma e da saudade… E meu ser vestir-se-á de luto por ti! Tu não podes, mas eu levarei minha promessa té ao fim. Quero faze-lo por nós ambos, ciente de que me irás ler seja de que jeito for…
Prometo, até não mais poder, continuar a escreverei o dia 21 de Abril como o marco de nossas vidas…
Até logo, meu amigo!  

Alfredo Maioto
Porto, 20/04/2014

2014/04/18

Páscoa Feliz


    O Notícias deseja a todos os seus visitantes uma Páscoa Feliz

2014/04/16

Vende-se Casa em Almoçageme/Com vista para a Costa da Adraga

Lote - 400m2; Área coberta - 70m2. Preço 200.000€ (negociável)
Moradia de 6 assoalhadas, 3 casas de banho, em 2 pisos, com lareira, jardim, com vista para o mar (Praia da Adraga) e Serra de Sintra.
 Contacto - 962701513 ou arrojanunes@gmail.com

 




2014/04/15

Colarense BTT


Realizou no passado dia 13 a 3ª Prova pontuável para o Regional de Santarém em Benedita.
Mais uma vez o S.U.Colarense / Spirantt / Ginásio Spald / Casa do Preto Queijadas de Sintra consegui a vitória por equipas. Tudo graças aos excelentes resultados dos nossos atletas.
Na categoria de Cadetes a vitória foi para o nosso Rafael Oliveira, em 2º lugar o companheiro de equipa João Beato. Simão Sanfona fez a sua primeira prova de xco e terminou em 20º Lugar.
Na categoria de juniores femininos a vencedora foi a nossa Rita Inácio, que depois de ter furado teve que percorrer grande parte do percurso a correr numa altura em que se encontrava em 3º lugar conseguiu mesmo assim a vitória. Mariana Palma completou o pódio terminando em 3º lugar e Inês Palma que fez a sua primeira prova de xco desistiu por problemas mecânicos.
Nos Juniores Luís Ferreira terminou em 2º lugar. Tiago Sousa completou a prova e terminou em 7º lugar. Fábio Teles em 10º lugar e Fernando Martins em 11º lugar.
João Cabral venceu em sub-23 e à geral.
Agradecer a todos os que nos acompanham e acreditam.