2006/09/21

Homenagem

É um Dever de todos os ex-combatentes da Freguesia de Colares estarem presentes na homenagem que se vai realizar no próximo Domingo dia 24, no Mucifal, evocando a memória do companheiro caído na Guiné em 24/09/1966.
CaraD'Anjo

8 comentários:

Anónimo disse...

O esforço dos combatentes não foi em vão. Através do seu sacrifício ao irem defender portugueses brancos e negros para África em vez de fugirem cobardemente para França, deram um grande exemplo às gerações futuras.
Como Português só posso dizer: muito obrigado a todos pelo vosso exemplo de Honra e Coragem!
Paulo Rodrigues

Anónimo disse...

Essa de "fugirem cobardemente para França" é boa !
Era melhor servirem de carne para canhão? Quem foi para lá nem sabia para o que ía ! Como a censura não deixava publicar, não se sabia bem o que lá se passava, se haviam muitas baixas, pouco soava da guerra. Mas havia muita gente, felizmente, que sabia que era uma guerra perdida, e não queria que os seus familiares, principalmente filhos, viessem de lá "com um sobretudo de madeira vestido", como se dizia. Felizmente muitos deles, não perderam precocemente a sua juventude e demandaram para vários países da Europa, alguns dos quais até financiavam os grupos que lutavam pela independência, como foi o caso da Holanda. Por isso "tiro o meu chapéu" a todos quantos viraram costas a uma estúpida guerra, que matou milhares de jovens e mutilou igualmente alguns milhares.
Júlia Souto

Anónimo disse...

Olha,Olha, este Julinho deve ser mais um desse cobardolas que deu de "Froskes", possívelmenmte devia ser mais desses meninos do papá, que tinha dinheiro para pagar a fuga do filhinho.Dinheiro ganho sabe-se lá ganho como?!
Z.C.

Anónimo disse...

Quem se esconde por detrás de um ZC, fala provavelmente de "barriga cheia"... Certamente, se tem algum filho rapaz (se ZC é quem eu julgo ser, tem mesmo um filho rapaz), já cresceu numa época em que não havia guerra colonial, pelo que não houve o perigo de o ver partir e quem sabe, não o voltar a ver com vida, como aconteceu a muitos. Por isto, não cuspa para o ar !
Júlia Souto

Anónimo disse...

"Era melhor servir de carne para canhão?"
Essa é a visão que tem, dos que não podiam sair para outro País?
Porque se fossem em maior numero os que "protestavam contra a guerra colonial" dos que a combatiam, se calhar, alguns dos que "imigraram" não teriam essa hipotese!
Respeitemos todas as opções de vida!

- Agora a postura presente é que vale!

Todos somos PORTUGUESES!

Ex Combatente

PFGFR disse...

Dª Júlia Souto, relativamente aos seus comentários e perguntas, respondo-lhe o seguinte:

"Era melhor servirem de carne para canhão?"

Ninguém serviu de carne para canhão. Os nossos soldados foram para o Ultramar defender populações portuguesas BRANCAS e NEGRAS que estavam a ser atacadas. Sim, porque à excepção da Guiné, nos outros sítios tinhamos a maioria da população autóctone do nosso lado.

"Quem foi para lá nem sabia para o que ía ! Como a censura não deixava publicar,"

Desculpe, mas isso é falso. As razões de travarmos aquela guerra foram bastas vezes explicadas em discursos e entrevistas, quer pelo Dr. Salazar quer por outros. Isso está documentado em livros.

"Mas havia muita gente, felizmente, que sabia que era uma guerra perdida,"

A guerra só foi perdida quando os Srs. Soares, Almeida Santos, Rosa Coutinho, etc, decidiram retirar deixando milhões de portugueses, brancos e negros, entregues à sua sorte. Com efeito, a guerra militarmente estava ganha em todas as frentes excepto na Guiné. Recordo-lhe, por exemplo, que em Angola a população se preparava para hastear novamente a bandeira portuguesa, quando o Sr. Rosa Coutinho fez a sua traição. Recordo-lhe que a FNLA já não existia, a UNITA depusera as armas e já só restava o MPLA. Recordo-lhe ainda que enquanto os nossos soldados lá estiveram não houve fome e havia escolas e hospitais para TODOS. E hoje, há o quê? Contrariamente a si, eu tiro o meu chapéu àqueles que lutaram para que as nossas ex-províncias ultramarinas não fossem a miséria que hoje são. Por favor pense como portuguesa e pare de pensar só com o seu umbigo. Aquelas populações eram portuguesas e, na sua maioria, queriam continuar a sê-lo.

Anónimo disse...

Ao Sr. ou Sra. P.F.G.etc... só quero dizer uma coisa. Quando demos a independência às nossas Colónias já todos os outros países, especialmente europeus, o tinham feito. Pois é, os outros não sabiam o que estavam a fazer. Nós é que, como sempre, somos os melhores, os mais espertos, os mais tudo. Mas depois vê-se que não é assim, porque estamos sempre na cauda da Europa. Até os últimos países que entraram para a UE, alguns deles já nos passaram à frente. Esta conversa tinha pano para mangas, mas apetece-me ficar por aqui.

Anónimo disse...

Pois eu não fico por aqui, pois não compactuo com falsificações da nossa História. Transcrevo esta frase do seu comentário:

"Quando demos a independência às nossas Colónias já todos os outros países, especialmente europeus, o tinham feito."

A diferença é que a maioria das populações das colónias desses países queriam ser independentes. E isso não se passava em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Timor e São Tomé, onde a maioria queria permanecer portuguesa. Como tal havia que defender os PORTUGUESES angolanos, moçambicanos, etc. dos terroristas a soldo da URSS e dos EUA. Deviamos ter seguido um modelo de autonomia, sim. Agora de abandono, nunca. Por isso não me venha falar dos outros países, pois eram situações diferentes e por algum motivo hoje não vemos o Senegal inteiro a torcer pela selecção de futebol de França e vemos Timor, Moçambique, Cabo Verde, etc inteiros a apoiar Portugal. Desculpe, mas só não vê a diferença quem não quer.

E já que fala em cauda da Europa, saiba que mesmo com a guerra em África conseguimos reduzir o analfabetismo em Portugal de 80% para 20% e que tinhamos um dos PIBs mais altos da Europa em 1975. Depois veio uma revolução necessária mas mal feita e o Mário Soares e quejandos, e hoje Portugal está como se vê. Em 1926 estavamos 100 anos atrasados em relação à Europa, em 1974 dizia-se que já eram só 50 e hoje estamos em clara regressão outra vez.
Paulo Rodrigues