2006/11/23

Associativismo

Vivemos numa sociedade onde olhamos cada vez menos para a pessoa que mora na casa ao lado, ou que viaja no mesmo banco do comboio, ou mesmo aquele que trabalha 8 horas na sala ao lado da nossa.
Nesta nossa freguesia o número elevado de clubes, associações e colectividades, que sobrevivem quase exclusivamente através da “carolice”, parece contrariar por enquanto a tendência egoísta das sociedades modernas.
Mas afinal, qual é hoje a importância destas entidades no nosso dia-a-dia?
Na área da freguesia de Colares pode-se aprender música, ver bom teatro, participar em encontros e passeios, praticar desportos como futebol, andebol, natação, judo, ginástica, pesca desportiva, BTT, entre outros, já para não falar nos convívios e iniciativas para os mais idosos.
Tudo isto é possível através dessas instituições que, com poucos sócios, poucos apoios estatais e outras ajudas, conseguem aproximar a igualdade de oportunidades e iniciativas em que a população desta zona, ainda bastante rural, pode participar.
Por tudo isto, seja sócio, participe e, o mais importante de tudo, tenha um papel activo na sua comunidade.
Susana

8 comentários:

Anónimo disse...

É uma grande verdade, há muita gente envolvida nessas actividades e instituições, que sacrifica muito do seu tempo em prol dos outros. Bem hajam!

Anónimo disse...

PARABENS POR SE LEMBRAREM DE QUEM TB AJUDA A DAR NOME Á NOSSA TERRA SOMOS PEQUENOS MAS COM MTO CARACTER E CHEIOS DE FORÇA LAMENTAMOS Q SÓ SE LEMBREM DOS PEQ. PARA ALGUMAS COISAS E Q ENTREGUEM SUBSIDIOS AOS GRANDES MAS COM CAROLICE LEVAMOS O BARCO POR AVANTE SENDO EU SÓCIO DO MOTO CLUBE DO MUCIFAL SEI DAR VOZ A ISTO TUDO .PARABENS P'LA CRONICA
RICARDO LEITÃO

Anónimo disse...

Belo texto que encerra o apelo a um valor fndamental numa sociedade que se quer viva:a participação

Anónimo disse...

Dou os meus parabens ao texto e escolha do tema. Sou da opinião de que o desporto e cultura praticados nestes clubes deviam ser mais apoiados ao nível estatal, desde que demonstrassem qualidade, claro!
Castro

Anónimo disse...

Caro amigo Vitalino, parabéns por este seu post, que, a meu ver, encerra uma reflexão muito interessante e merecedora de aprofundamento. Concordo consigo. Essa variada actividade recreativa/cultural, que se verifica em Colares, onde infelizmente não vivo, e também nos arredores, nomeadamente agora em Galamares, só é possível devido ao carácter solidário e de comunidade que ainda parece persistir, tal como você explica, nos meios rurais, e mesmo semi-rurais. O Dalai-Lama refere, num dos seus livros, que as pessoas do campo tendem a ser mais felizes justamente por causa da sua interdependência e comunicação, coisa que nas cidades, como refere, se está a perder ou já não existe. E será reversível? No espaço citadino, onde eu vivo, e onde o individualismo predomina, acho quase impossível o aparecimento de associações/grupos com as características da 3 pontos, dos Meninos d'Avó, da Alagamares, ou de outras similares que possam existir ou vir a aparecer. Nem sequer me parece possível, na cidade, espaços de cultura e convívio como o são os clubes recreativos, as sociedades filarmónicas, etc., que felizmente proliferam pela Sintra rural. Acredito também que os excelentes e dinâmicos blogues sobre Colares, no qual o seu obviamente se inclui, são um excelente exemplo dessa vitalidade. Não parem! A sua pergunta "Mas afinal, qual é hoje a importância destas entidades no nosso dia-a-dia?" é muito bem colocada, e acho que serviria de mote para uma interessante tertúlia sobre uma coisa de que muito se fala hoje em dia, mas pouco se pratica, a cidadania, pois é disso que se trata. Espero muito sinceramente que, por exemplo, o conceito que se criou com a Alagamares, associação na qual tenho colaborado, sirva também de inspiração para que outros grupos, em Sintra ou pelo país fora, se associem e partilhem os seus interesses culturais, recreativos, pela natureza, etc. Um bem haja, e um abraço!

Anónimo disse...

O amigo Ricardo Carvalho já experimentou ir ao encontro de um desses clubes de bairro, que os há em todas as cidades deste "jardim à beira mar, plantado!"?
Apreciei as suas palavras mas, realmente, esqueceu-se dos bairros!
São o correspondente nas cidades das "localidades" do meio rural "semi rural?"
Às vezes fica-nos mais à mão ir à procura do mais rústico do que olhar para o nosso lado!
Continue a colaborar com a Alagamares.

P Domingos

Anónimo disse...

Concordo com as palavras de ambos, mas o sr.Ricardo carvalho não reparou que o post não está assinado pelo seu amigo vitalino, mas sim por alguém que também escreve bastante neste blog, e que muito aprecio.
Não é por nada mas, "o seu a seu dono" !

Anónimo disse...

Cara Susana, peço desculpa por essa minha falta de atenção. Um abraço para ambos! Agradeço também a chamada de atenção de P. Domingos. De facto, como se costuma dizer, quem desconhece ou quem não sabe, é como quem não vê!