A Alagamares-Associação Cultural, A SintraPenaferrim-Associação Cultural e Cívica e o Jornal de Sintra, promovem a Mostra do Espírito Santo no dia 22 de Maio das 10 h às 18 h,na Casa dos Penedos, em Sintra,sendo que entre as 16 h e as 18 h decorrerá um painel de palestras dedicado ao tema em apreço.
Entre outras intervenções, o nosso colaborador Filipe Pinto Costa Santos fará uma comunicação em ligação com as celebrações desse evento no Penedo,Sintra, a par de outros locais do Continente e ilhas
A Comunicação “A Envolvência Cultural e a Divulgação das Festas em Louvor do Divino Espírito Santo do Penedo”, testemunha que, a par da sua tradicional manifestação religiosa e lúdica, nos últimos tempos, pretendeu-se incorporar-lhe também uma vertente cultural. Fortemente ilustrada, dão-se as características do Penedo e do seu povo que, quando realiza as Festas, abnegadamente a ela se dedica indo à Serra cortar troncos de árvores, giesta, buxo e folhas de palmeira que ornam todo o espaço nas cercanias da Igreja. Descrevem-se algumas mostras de artefactos das Festas, concursos “como as crianças vêm as Festas do D.E.S.”, a ligação com os Açores, litografias que definem este evento, a exposição “O Império do Penedo” com uma forte base científica de suporte e uma outra focando os ricos painéis de azulejos policromados, que remontam a finais do século XVI e inícios de XVII, que cobrem as paredes da Igreja. A Comunicação remata com o pensamento da historiadora Maria Micaela Soares “Penedo é o nome do lugar onde a memória dos homens não consente que, ontem, fosse o último dia, nem que, hoje, se acabe o tempo”.
A origem remonta às celebrações religiosas realizadas em Portugal a partir do século XIV, nas quais a terceira pessoa da Santíssima Trindade era festejada com banquetes colectivos designados de Bodo aos Pobres com distribuição de comida e esmolas.
Assunto muito abordado pelo professor Agostinho da Silva. Há referências históricas que indicam que foi inicialmente instituída, em 1321, pelo convento franciscano de Alenquer sob protecção da Rainha Santa Isabel de Portugal e Aragão.
Essas celebrações aconteciam cinquenta dias após a Páscoa, comemorando o dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo desceu do céu sobre os apóstolos de Cristo sob a forma de línguas como de fogo, segundo conta o Novo Testamento. Desde seus primórdios, os festejos do Divino, realizados na época das primeiras colheitas no calendário agrícola do hemisfério norte, são marcados pela esperança na chegada de uma nova era para o mundo dos homens, com igualdade, prosperidade e abundância para todos.
A devoção ao Divino encontrou um solo fértil para florescer nas colónias portuguesas, especialmente no arquipélago dos Açores. De lá, espalhou-se para outras áreas colonizadas por açorianos, como a Nova Inglaterra, nos Estados Unidos da América, e diversas partes do Brasil.
Entre outras intervenções, o nosso colaborador Filipe Pinto Costa Santos fará uma comunicação em ligação com as celebrações desse evento no Penedo,Sintra, a par de outros locais do Continente e ilhas
A Comunicação “A Envolvência Cultural e a Divulgação das Festas em Louvor do Divino Espírito Santo do Penedo”, testemunha que, a par da sua tradicional manifestação religiosa e lúdica, nos últimos tempos, pretendeu-se incorporar-lhe também uma vertente cultural. Fortemente ilustrada, dão-se as características do Penedo e do seu povo que, quando realiza as Festas, abnegadamente a ela se dedica indo à Serra cortar troncos de árvores, giesta, buxo e folhas de palmeira que ornam todo o espaço nas cercanias da Igreja. Descrevem-se algumas mostras de artefactos das Festas, concursos “como as crianças vêm as Festas do D.E.S.”, a ligação com os Açores, litografias que definem este evento, a exposição “O Império do Penedo” com uma forte base científica de suporte e uma outra focando os ricos painéis de azulejos policromados, que remontam a finais do século XVI e inícios de XVII, que cobrem as paredes da Igreja. A Comunicação remata com o pensamento da historiadora Maria Micaela Soares “Penedo é o nome do lugar onde a memória dos homens não consente que, ontem, fosse o último dia, nem que, hoje, se acabe o tempo”.
A origem remonta às celebrações religiosas realizadas em Portugal a partir do século XIV, nas quais a terceira pessoa da Santíssima Trindade era festejada com banquetes colectivos designados de Bodo aos Pobres com distribuição de comida e esmolas.
Assunto muito abordado pelo professor Agostinho da Silva. Há referências históricas que indicam que foi inicialmente instituída, em 1321, pelo convento franciscano de Alenquer sob protecção da Rainha Santa Isabel de Portugal e Aragão.
Essas celebrações aconteciam cinquenta dias após a Páscoa, comemorando o dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo desceu do céu sobre os apóstolos de Cristo sob a forma de línguas como de fogo, segundo conta o Novo Testamento. Desde seus primórdios, os festejos do Divino, realizados na época das primeiras colheitas no calendário agrícola do hemisfério norte, são marcados pela esperança na chegada de uma nova era para o mundo dos homens, com igualdade, prosperidade e abundância para todos.
A devoção ao Divino encontrou um solo fértil para florescer nas colónias portuguesas, especialmente no arquipélago dos Açores. De lá, espalhou-se para outras áreas colonizadas por açorianos, como a Nova Inglaterra, nos Estados Unidos da América, e diversas partes do Brasil.
Alagamares
Associação Cultural
1 comentário:
Boas...É com muita alegria que vejo e tive conhecimento de que a festa do Pentecostes foram preservadas ai no Penedo. Como Devem saber aqui nos Açores, são celebradas em todoas as ilhas e vão desde o terminus da pascoa até ao Final de Junho terminando com o imperio de S. Pedro. Acho que seria salutar um intercambio entre as nossas comunidades sobre este evento social e tradicional.
Daniel Melo
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