2006/12/31

Curiosidades

Em 31 de Dezembro de 1944, o nº. 563 do Jornal de Sintra publicava o seguinte sobre a nossa Freguesia.
"Horas de Justiça e de Gratidão
A entrega do novo Estandarte à Banda dos B.V. de Colares
Constitui um exemplo pretexto para a consagração de Alberto Tota pelo povo daquela linda região".

Alberto Tota

Cidadão número um da região Colarense

"A entrega do novo estandarte à Banda dos Bombeiros Voluntários de Colares e a consagração do Homem que àquela localidade tem dado o melhor do seu talento, da sua dedicação, da sua energia e da sua fortuna – Alberto Tota – ficarão gravadas nas páginas do Livro de Ouro da região Colareja como um dos acontecimentos mais notáveis.
Festa linda, enternecedora, corações enlevados pulsando de gratidão – moeda hoje tão rara no sentir dos povos – até o tempo a ele se associou em esplendorosa tarde de luz, para que nada, nem a sombra de pequenina nuvem, maculasse o seu brilho".

Cara D'Anjo

2006/12/30

Padre José António


O Povo de Colares e de São Pedro da Cadeira, reuniu-se na noite passada para prestar uma simbólica homenagem ao Padre José António, pela passagem do seu 39º. aniversário.
Foi uma linda festa, onde mais uma fez ficou provado o grande carinho e amor, que as gentes de São Pedro da Cadeira dedicam ao seu ex-pároco. O Calor humano não faltou, e até a poesia esteve presente.

Viemos em romaria
Todos com muita alegria
E agora o que nos resta
Bendito Deus nos altares
Juntinhos aos de Colares
Para lhe fazer uma festa

Da nossa parte desejamos ao Padre José António felicidades

Cara D'Anjo

2006/12/29

Reveillon


Neste reveillon são tantas as festas a organizar na freguesia, que nem nos atrevemos aqui a enumerá-las, além de poder sempre optar por fazer a festa em casa própria ou de amigos e familiares.
Seja qual for a sua opção, o que aqui lhe desejamos é que entre em 2007 com o pé direito e pensamento positivo, tentando assim que o próximo ano seja melhor do que este.
FELIZ ANO DE 2007

Susana e Vitalino

2006/12/28

Quem se Lembra?


Quem se lembra da Loja do Senhor Casimiro no Penedo?
Era um autêntico Super Armazém, havia de tudo, desde a palha para animais até ao puro bagacinho, passando pelos legumes e adubos, etc.
Cara D'Anjo

Castelo de Colares

PALÁCIO DE D. DINIZ MELO E CASTRO
(“CASTELO DE COLARES”)

Largo do Pelourinho, Colares
Câmara Municipal de Sintra (Casa da Água)
Propriedade privada (Quinta)

A construção do Palácio dos Melo e Castro, em Colares, ter-se-á, por ventura, iniciado em cerca de 1620. O facto de se terem detectado alguns elementos pétreos manuelinos avulsos permitem supor que o edifício seiscentista se terá desenvolvido a partir de uma estrutura preexistente, nomeadamente – segundo uma tradição historiográfica – da Casa da Câmara, a qual, por sua vez, teria aproveitado a antiga alcazaba do hoje desaparecido castelo muçulmano.
Os restos deste palácio que terá ardido em meados do século XIX, foram demolidos nos inícios do século passado para ali se erguer a escola primária. Por conseguinte, da singular villa de sabor italianizante subsiste, apenas, uma arcaria de amplos vãos cegos e a casa da água, sustida por abóbada de canhão. A cobertura destes edifícios, de planta regular e contíguos, é única e forma um grande terraço lajeado, delimitado por murete com conversadeiras. A data de 1690 inscrita numa cartouche relevada sobre o arco abatido de acesso à casa da água, indicará, talvez, a época em que se revestiram as paredes exteriores, junto ao grande tanque, com frescos de cariz mitológico e influência italianizante, infelizmente quase desaparecidos.
Texto de Maria Teresa Caetano (Mestre em História da Arte); Beatriz Fonseca (Historiadora);
Jorge Rodrigues Batista (Historiador da Arte)



Inscrição que se encontra na porta que dá acesso ao largo onde se encontra o Pelourinho (1690)

Nas paredes exteriores ainda são bem visíveis algumas pinturas

2006/12/26

Stress do Natal


Agora que o Natal já passou, vamos todos descansar do "stress" das prendas e seguir o exemplo deste Pai Natal, vamos divertir-nos na entrada de 2007.

2006/12/23

Lenda do Pai Natal

O HOMEM DAS BARBAS BRANCAS - O Pai Natal do sec.XX

O Pai Natal como hoje o conhecemos é o resultado da sociedade de consumo. A sua divulgação a nível mundial deve-se aos Estados Unidos da América. Washington Irving, que viveu entre 1783 e 1859, imaginou Santa-Claus, o Pai Natal dos americanos fazendo dele um homem real.
Em 1822 um poema de Clement Clark Moore descrevia-o como um homem velho, de barbas brancas e bochechas cor-de-rosa, que se deslocava num trenó puxado por oito renas. O poema chamou-se "A Noite Antes do Natal". Mas foi em 1862 ou 1866 (a data correcta não é conhecida) que Thomas Nast criou a imagem do Pai Natal como a conhecemos nos dias de hoje. Em 1931, essa mesma imagem foi usada numa campanha de publicidade da Coca-cola, da autoria de Habdon Sundblom. Assim o Pai Natal alcançava a fama. A lenda alastrava desta forma a todo o mundo e, hoje, o Natal não é o mesmo se não houver um velhinho vestido de vermelho, de barbas e cabelos brancos, com um saco enorme carregado de presentes.
Os Pais Natal existem por todo o lado, desde cinemas a centros comerciais, estacionamentos e restaurantes. A sua bondade continua a ser bem notada, principalmente com as crianças.
Saiba mais em : www.regiaocentro.net

Feliz Natal

Susana

Natal com adoçante

No seguimento das receitas que temos divulgado e porque o Natal deve ser para todos, aqui vai uma receita dedicada especialmente a quem não pode, ou não deve, abusar do açúcar.

Papas de Abóbora

1 quilo de abóbora-menina; 4 colheres (sopa) de adoçante cristalizado; 1 colher (sobremesa) de farinha; 125 gramas de manteiga; canela em pó; sal

Coza a abóbora em água temperada com sal, escorra-a ligeiramente e reduza-a a puré no “passevite” ou com a ajuda da varinha mágica. Junte a farinha ao puré, previamente diluída num pouco de leite. Misture a manteiga e um pouco de canela em pó. Leve a lume brando e, mexendo sempre com uma colher de pau, deixe engrossar. Adoce, fora do lume, com o adoçante (ou açúcar).
Sirva em prato ou taça de vidro e, se quiser, decore com tracejado de canela.
Bom apetite e bom Natal

2006/12/22

Dê a Volta ao Mundo do Natal (II)


(...continuação)

Parte II
Austrália
O Natal Australiano é celebrado com temperaturas médias de 30ºC, o que torna as celebrações bastante diferentes das levadas a cabo no hemisfério norte. É frequente celebrar nas praias, fazer piqueniques no campo, ou qualquer outra actividade ao ar livre. Os Cânticos à Luz das Velas, tradição iniciada em 1937, consistem na reunião de milhares de pessoas nas ruas de Melbourne para entoar cânticos de Natal. Milhares de velas acendem-se por todo o lado. A árvore de Natal dos australianos é diferente de todas as outras, uma vez que se trata de um arbusto nativo com pequenas folhas e flores encarnadas.
Grécia
A lenda do Pai Natal tem origem em São Nicolau, patrono dos marinheiros. Como tal, para os Gregos - povo intimamente ligado ao mar, o Natal reveste-se de uma importância extrema, sendo apenas superado pela Páscoa. Na véspera de Natal as crianças Gregas percorrem as ruas entoando cânticos - as Kalanda, e como recompensa recebem doces e frutos secos. Fundem-se os ritos cristãos e pagãos: não há árvore de Natal, mas em vez disso os gregos usam um recipiente de madeira (cheio de água) suspenso onde é pendurado um raminho de manjericão enrolado à volta de uma cruz de madeira. Apenas a 1 de Janeiro tem lugar a troca de prendas no Natal grego.
Holanda
S. Nicolau (o santo que deu origem à lenda do Pai Natal) é conhecido entre os holandeses como Sinterklaas. Para as crianças holandesas, Sinterklaas parte de Espanha no dia 5 de Dezembro e ruma até suas casas As crianças enchem os sapatos de feno e açúcar para o cavalo de Sinterklaas e dele recebem em troca prendas, doces e frutos secos. Em certas aldeias holandesas são usados cornos de animais como instrumentos de sopro para afastar os maus espíritos e anunciar a vinda de Cristo.
Índia
Por altura do Natal os cristãos indianos decoram as mangueiras e as bananeiras e as suas casas com as folhas destas árvores. Em determinadas localidades são usadas lamparinas de óleo como acessórios decorativos natalícios. É um Natal exótico, mas rigoroso em termos de respeito pelos rituais sagrados, pelo que tem lugar um extenso jejum.
Iraque
Na véspera de Natal os cristãos iraquianos reúnem-se em família e uma das crianças lê em voz alta a história do nascimento de Jesus, enquanto que os restantes elementos da família escutam, segurando velas. Depois das leituras acende-se a lareira. Quando o fogo se apaga todos devem saltar três vezes sobre as cinzas e pedir um desejo.

2006/12/21

Dê a Volta ao Mundo do Natal (I)

Porque o Natal é celebrado por todo o mundo adquirindo as diferentes tradições de cada povo, aqui fica uma pequena descrição de cada Natal à volta do mundo.

Parte I
Áustria
O dia de São Nicolau marca o início do Natal para os Austríacos. SanterKlausen (São Nicolau) aparece às crianças na companhia do próprio Diabo, e ambos as interrogam sobre o seu comportamento ao longo do ano.O presépio surge a par da árvore de Natal, que é decorada com ornamentos e guloseimas. Por todo o lado são feitas representações do presépio e da viagem da Sagrada Família, e à meia noite do dia 24 de Dezembro tem lugar a Missa da Meia Noite.
China
Os cristãos chineses iluminam as suas casas com lanternas de papel e decoram as suas árvores de natal (a que chamam Árvores de Luz) com muitas luzes, tiras e flores. Para as crianças o Pai Natal é Dun Che Lao Ren, que significa O Velhinho do Natal.
Cuba
Também em Cuba o Natal é uma festa da família, e uma vez que as famílias neste país costumam ser numerosas, a ceia de Natal é composta por um grande banquete. O banquete de Natal, ao contrário do que acontece na grande maioria dos países, acontece antes da Missa do Galo. No dia de Natal festeja-se com peru recheado assado e tal como em Espanha, a troca de presentes é feita apenas a 6 de Janeiro.
Egipto
A principal igreja egípcia é a ortodoxa (Cóptica), pelo que o Natal é celebrado a 7 e não a 25 de Dezembro. O Natal é festejado durante quatro semanas e para cada uma delas é usual acender-se uma vela. Durante os 40 dias do Advento os egípcios jejuam, e na ceia de Natal, logo após a missa, não podem faltar o pão, o arroz, o alho e carne cozida.
França
As celebrações natalícias francesas são menos pagãs do que as de outras culturas europeias, pelo que o presépio (Crèche) ainda ocupa um lugar central nos lares franceses. Os presépios franceses são conhecidos pela quantidade e riqueza das figuras que os compõem. A noite de Natal é conhecida como Réveillon e traduz-se numa ceia depois à Missa da Meia Noite. As crianças recebem as prendas do Pai Natal, que viaja acompanhado de Pre Fouettard, que avalia quem se portou bem durante o ano. Os adultos trocam presentes apenas no Ano Novo.
Irão
É no Irão, antiga Pérsia, que se crê terem vivido os três Reis Magos. Hoje em dia os cristãos iranianos iniciam o seu jejum no dia 1 de Dezembro. Assim, depois da Missa de 25 de Dezembro tem lugar o Pequeno Banquete - o Grande Banquete tem lugar na Páscoa. Não há no Natal iraniano troca de prendas, mas as crianças vestem sempre roupas novas que orgulhosamente exibem no dia de Natal.
(continua...)

Susana

2006/12/20

Natal do Moto Clube do Mucifal

Como já vai sendo hábito, “O Moto Clube do Mucifal” fez a sua festa de Natal.
Calor humano, boa disposição e espírito natalício foram o tónico desta agradável reunião.
Esta jovem e simpática Instituição, bem poderá de servir de exemplo para muitas da nossa Freguesia.
Cara D'Anjo





2006/12/19

Atropelamento Grave com Fuga na Azóia

Porque achamos que devemos denunciar tudo aquilo que vai bem ou mal na nossa Freguesia, publicamos aqui uma notícia que nos foi enviada por um nosso visitante.

Deu-se um atropelamento com fuga mesmo no centro da Azóia.

"Cruzam-se duas senhoras na berma e param por momentos a conversar, quando surge uma moto que, segundo relatos, viria em cavalinho e abalroou uma das senhoras projectando-a a vários metros e provocando escoriações múltiplas, traumatismo craneano muito grave, hemorragias internas obrigando a cirurgia que lhe retirou o baço, perna partida e coloca-se em fuga logo de seguida. Por aqui já se terá noção da velocidade a que circulava este individuo e se circula dentro desta povoação ao Domingo, com total passividade das autoridades que têm perfeito conhecimento da situação. Basta sair de casa ao Domingo e deslocarmo-nos a Cascais, para vermos o “espectáculo” que ali se realiza todas as semanas colocando em perigo, não só quem o faz mas quem por ali se vê obrigado a circular. Os acidentes são por demais frequentes, muitos até mortais, basta pedir um registo nos B.V. Almoçageme ou Colares ou de Alcabideche para se perceber da quantidade de vezes que aos domingos são chamados para aquele local para prestar socorro a quem ali andava a fazer corridas e caiu. Peça-se às autoridades relatórios da quantidade de motas que são ali apreendidas por falta de documentação, falta de seguro, condutores sem carta, motas roubadas, dando assim uma ideia do que temos nas nossas estradas e do que circula todas as semanas nesta estrada em concreto, apanha-se de tudo cada vez que as autoridades decidem aparecer e fazer operações STOP, pena é que só apareçam uma vez por ano. É uma vergonha que ninguém se interesse em pôr fim a isto, isto acontece com total conhecimento de TODAS as autoridades, é uma pena que deixem estragar as nossas estradas com tamanha vergonha, durante a semana, quando eu e muitos andam a trabalhar, lá vêm eles mandar-nos parar e fazer controlo de velocidade na curva onde só se pode circular a 30km/h, mas aos Domingos ninguém os vê".

DESPORTO

Desporto do Fim de semana

ANDEBOL
IniciadosB.V. Almoçageme 42 – Passos Manuel 20
B.V. Almoçageme 32 – G.D.R. – Quinta Nova 25


Infantis
Paço de Arcos 24 – B.V. Almoçageme 14
B.V. Almoçageme 13 – G.S. Loures 26


FUTEBOL
Seniores União Mucifalense 1 – V.F. Rosário 2

Juniores
Pêro Pinheiro 2 – União Mucifalense 1

Iniciados
União Mucifalense 7 – Pêro Pinheiro 2

Infantis

Núcleo de Sintra 5 – União Mucifalense 2

Escolas
União Mucifalense 0 – 1º Algueirão 9

Futsal Feminino
União Mucifalense 3 – Santiago 2

EB1 e J.I. das Azenhas do Mar

Há semelhança das outras escolas, também a Eb1 e Jardim de Infância das Azenhas do Mar fizeram a sua festa de Natal. O evento realizou-se no C.E.D.C.R.A.M., que foi pequeno para acolher tantos familiares e amigos dos alunos das Azenhas e Praia das Maçãs.
Cara D'Anjo

2006/12/18

Dinossauros - Parte II

Depois de termos noticiado a derrocada junto às pegadas dos dinossauros na Praia Grande, houve uma intervenção de serviços competentes. Fica-nos no entanto a dúvida sobre qual das situações foi mais grave: a força da natureza ou a intervenção do homem. Com a intenção de minimizar os estragos e evitar novas derrocadas, foram precisamente intervir junto da pista dos dinossauros, danificando gravemente a área das pegadas, bem como interditando por completo as escadas de acesso.
Questionamo-nos quanto à eficácia de tal procedimento.

Cara D'Anjo

2006/12/17

Natal em ponto pequeno

Seguindo a tradição que se repete todos os anos, o Infantário Drª.Mª.Luz Sobral, este ano em conjunto com a Creche das Maçãs, proporcionou aos pais um pequeno espectáculo sobre o Natal. Em palco estiveram “artistas de palmo e meio”, desde o berçário até aos 5 anos, que cumpriram à risca o seu papel perante os olhos envaidecidos dos pais e familiares.
Mais uma vez, esta foi uma pequena amostra do trabalho desenvolvido diariamente por uma equipa dedicada em ensinar e mimar os nossos filhos.
Bem hajam!

Susana “a mãe babada”


Curiosidades




Em 17 de Dezembro de 1944, o nº. 561 do Jornal de Sintra publicava o seguinte sobre a nossa Freguesia.

Carreiras para Almoçageme

"A Cooperativa Lisbonense de Chauffeurs requereu licença para explorar uma carreira de passageiros entre Sintra (Estação), Ribeira de Sintra, Galamares, Colares e Almoçageme, facilitando assim, a deslocação a esta última localidade concelhia e desta a Sintra".

Cara D'Anjo

2006/12/16

Legião Portuguesa

No seguimento da nossa noticia "Legião Portuguesa" e para que os mais novos tenham um melhor conhecimento do que foi esta organização paramilitar constituída numa altura complicada da vida Portuguesa, achamos por bem dar alguns esclarecimentos.
Cara D'Anjo
A Legião Portuguesa (LP) foi uma organização paramilitar, criada em Portugal em 1936, 15 anos depois de Hitler ter fundado na Alemanha as SA (em 1921), o famoso grupo paramilitar dos camisas castanhas que foi determinante na sua subida ao poder em 1933. A Legião Portuguesa era uma milícia que estava sob a alçada dos Ministérios do Interior e da Guerra. O seu objectivo era "defender o património espiritual" e "combater a ameaça comunista e o anarquismo", de acordo com a ideologia do Estado Novo (Portugal). Durante a Segunda Guerra Mundial, a Legião Portuguesa foi a única organização oficial portuguesa que adoptou e defendeu abertamente as intenções de Hitler para a Europa.
A partir de meados da Segunda Guerra Mundial a Legião Portuguesa recebeu a missão de coordenar a Defesa Civil do Território. Essa missão manteve-se mesmo depois do fim da Guerra e, sobretudo a partir da entrada de Portugal na
NATO
, acabou por tornar-se a principal função da LP.
Nas
décadas de 1950 e 1960, a sua acção policial caracterizou-se pela colaboração com a PIDE na repressão às forças da oposição, para a qual contribuiu o seu Serviço de Informações e a sua vasta rede de informadores. Foi também utilizada como força de choque na repressão de manifestantes e de instituições tidos por oposicionistas ao regime.

2006/12/14

Varzea de Colares

Hoje, pelas 8.30 horas, o Rio na Várzea de Colares, apresentava este lindo espectáculo raro de se ver.
Fumegava como se estivesse a arder.

Cara D'Anjo


Villa Romana de Santo André

Em 1905 foram descobertas ruínas de edificações antigas e de um mosaico romano polícromo, aquando da abertura da estrada que liga Almoçageme ao Rodízio. Apesar da importância da descoberta, foi apenas em 1985 que se iniciou a exploração metódica do local sob o financiamento da Câmara Municipal de Sintra, que adquiriu os terrenos onde a villa está inserida.
A villa de Sto. André de Almoçageme, datada entre finais do século III e finais do século IV d.C., é uma das maiores que se conhecem, e além dos terrenos agrícolas, incluía um vasto conjunto de edifícios, que vão desde a residência do proprietário e o alojamento do trabalhadores, aos balneários e outras dependências ligadas à actividade agrícola, como lagares, armazéns, celeiros, estábulos e ainda uma olaria.
De entre o espólio descoberto, e cuja maior parte se pode visitar no Museu Regional de Sintra, destaca-se uma sepultura infantil, com cerca de 65 cm por 20 cm, e diferentes artefactos de cerâmica possivelmente produzidos na olaria local. Foram também encontrados alguns fragmentos de rara cerâmica importada de Bizâncio destinada ao transporte do vinho carismático utilizado no sacramento da Eucaristia. São ainda dignos de nota diferentes objectos de adorno – contas de vidro, um anel, alfinetes em osso, moedas do séc. II e III, um almofariz em calcário e um conjunto de mosaicos policromos, com uma decoração constituída principalmente por motivos geométicos, flores estilizadas, lágrimas e tranças, e que constitui o maior conjunto de "tapetes de pedra" de toda a região de Lisboa.Como o local ainda não foi totalmente explorado é bem provável que este espólio seja ainda consideravelmente enriquecido.
A villa de Stº André Almoçageme está classificada como IIP por Desp. do Ministro da Cultura de 7 de Março de 1996.
Hoje, o terreno encontra-se totalmente coberto de mato e ninguém imagina o valor histórico que ali está depositado.
Susana