Festa de Colares 1925Em 22 de Agosto de 1948, o nº. 760 do Jornal de Sintra publicava o seguinte sobre a nossa Freguesia.
Festas de Nossa Senhora d’Assunção
Decorreram com brilho estas tradicionais festas, tanto na parte religiosa como na profana, tendo-se cumprido integralmente o programa.
É de louvar a iniciativa dos Bombeiros Voluntários de Colares em realizarem a festa anual da nossa terra, tradição tão agrado do povo e até dos veraneantes, que comparecem sempre, tanto na missa e procissão, como no arraial, divertindo-se nas barracas, este ano muito bem ornamentadas, e vendo dançar a mocidade ao som das mais variadas peças musicais. Penas é que pouco a pouco se vão perdendo estes simpáticos usos populares, mas infelizmente, em virtude das determinações eclesiásticas quase não permitirem os folguedos tradicionais, deve ter sido esta a última festa que se realiza em Colares…
Sob o ponto de vista económico, são as festas do povo elementos indispensável à vida de província, pois fazem imenso negócio as lojas, que trabalham com afinco os alfaiates, as modistas e sapateiros, melhoram-se os almoços e jantares, etc.
E que diremos das alegria, numa terra ordinariamente mal iluminada, de ver o largo e as ruas próximas resplandecendo de luz?!...
Pois tudo isto vai acabar, porque Colares não tem afinal um largo que seja pertença do povo e onde este possa realizar as suas festas, visto que o largo Dr. Carlos França, onde aliás está instalado o coreto é considerado adro da igreja e como tal sujeito às suas ordens.
Mas será de facto assim? A nossa modesta sabedoria não nos permite responder, mas gostaríamos – e como nós todos os Colarenses - de saber ao certo o direito que teremos de futuro ouvir música, dançar e folgar no largo da vila.
Decorreram com brilho estas tradicionais festas, tanto na parte religiosa como na profana, tendo-se cumprido integralmente o programa.
É de louvar a iniciativa dos Bombeiros Voluntários de Colares em realizarem a festa anual da nossa terra, tradição tão agrado do povo e até dos veraneantes, que comparecem sempre, tanto na missa e procissão, como no arraial, divertindo-se nas barracas, este ano muito bem ornamentadas, e vendo dançar a mocidade ao som das mais variadas peças musicais. Penas é que pouco a pouco se vão perdendo estes simpáticos usos populares, mas infelizmente, em virtude das determinações eclesiásticas quase não permitirem os folguedos tradicionais, deve ter sido esta a última festa que se realiza em Colares…
Sob o ponto de vista económico, são as festas do povo elementos indispensável à vida de província, pois fazem imenso negócio as lojas, que trabalham com afinco os alfaiates, as modistas e sapateiros, melhoram-se os almoços e jantares, etc.
E que diremos das alegria, numa terra ordinariamente mal iluminada, de ver o largo e as ruas próximas resplandecendo de luz?!...
Pois tudo isto vai acabar, porque Colares não tem afinal um largo que seja pertença do povo e onde este possa realizar as suas festas, visto que o largo Dr. Carlos França, onde aliás está instalado o coreto é considerado adro da igreja e como tal sujeito às suas ordens.
Mas será de facto assim? A nossa modesta sabedoria não nos permite responder, mas gostaríamos – e como nós todos os Colarenses - de saber ao certo o direito que teremos de futuro ouvir música, dançar e folgar no largo da vila.
ESTE NÚNERO FOI VISADOO
PELACENSURA
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