Deita-se numa frigideira bastante azeite e alhos partidos ao meio, pimenta e sal fino, se for necessário. Depois dos alhos terem largado o gosto tiram-se para fora; neste azeite fritam-se os filetes, mas em pouco calor para que o bacalhau tome o gosto do azeite e não fique rijo. O bacalhau frita-se abafado. Logo que esteja pronto, tira-se para fora com uma espumadeira e coloca-se numa travessa e deita-se o azeite por cima. Antes de fritar o bacalhau, fritam-se palitos de batatas cortadas bastante compridas e grossas.
Peru à Avó Margarida
Doze horas antes de se matar o peru, embriaga-se com um cálice de vinho branco ou se o peru é velho, com boa aguardente.
Depois do peru depenado e chamuscado, cortam-se-lhes as pernas e o pescoço, tendo o cuidado de deixar um bocado de pele que cobria este.
Abre-se a ave tirando-lhe o papo e os intestinos. Lava-se o peru muito bem, e o espaço ocupado pelos intestinos recheia-se com uma massa de batata cozida desfeitas com manteiga e temperada só com sal e pimenta.
O espaço que ocupava o papo é cheio com o seguinte recheio: Tomam-se 250 gramas de carne cozida, um bocado de febra de presunto ou lombo de porco ou quaisquer carnes picadas. Leva-se ao lume um bom bocado de manteiga e nela se deita cebola picada, alho, pimenta, noz moscada e o picado de carne e quando está misturado, junta-se-lhe um ou dois ovos e, depois de ligados, sumo de limão, tirando o picado do lume quando ovos estão cozidos.
Este picado introduz-se com uma pequena colher pela abertura da pele do pescoço e quando o sitio do papo está cheio cose-se a pele da abertura perfeitamente.
Cortam-se as azas pelas juntas do meio.
O peru assim preparado vai a cozer, temperado simplesmente com um bocado de presunto ou à falta dele com toucinho s chouriço.
Depois de cozido, vai ao forno, bem untado de manteiga.
No caldo resultante da cozedura deita-se um bom golpe de vinagre branco e depois de ferver um bocadinho, coze-se arroz, que também vai ao forno a tostar, depois de regado por cima com manteiga derretida. Parte do caldo pode aproveitar-se para uma deliciosa canja.
150gr. de açúcar
50gr. de margarina
125gr. de farinha
5 ovos + 2 gemas
Rum ou vinho do Porto
150gr. de açúcar
250 gr. de margarina
2 gemas + 1 clara
1 colher de sopa de café solúvel
125gr. de chocolate em barra
Açúcar inglês
Azevinho
Bolas de vidro
Misture os ovos inteiros com as gemas, adicione açúcar e bata até obter um creme fofo e esbranquiçado. Junte alternadamente a farinha peneirada e a margarina derretida, mas fria.
Deite o preparado num tabuleiro forrado com papel vegetal e untando com margarina leve a cozer em forno médio. Entretanto prepare o creme:
Retire o sal à Margarina colocando-a dentro de água fria durante algumas horas.
Mude a água de vez em quando. Depois, escorra a margarina muito bem e bata-a com o açúcar. Assim que obtiver um creme, adicione as gemas e a clara misture. Junte o café dissolvido num pouco de água. Bata enèrgicamente até o creme se apresentar novamente homogéneo e por fim, junte o chocolate derretido em banho-maria.
Desenforme o bolo sobre um guardanapo polvilhado com açúcar pilé, deixe-o arrefecer ligeiramente e apare as pontas. Salpique com um pouco de rum ou vinho do Porto.
Barre o bolo com um pouco do creme preparado e enrole com a ajuda do guardanapo.
Corte as pontas do rolo em diagonal e, com um pouco de creme, ligue estas pontas ao rolo, de modo a imitar os nós da madeira.
Cubra todo o bolo com o restante creme passado por um saco de pasteleiro, munido de um bico canelado.
Enfeite o tronco com raminhos de azevinhos, bolas de vidro e açúcar inglês, este imitando neve.
Põe-se num tacho um litro de água a ferver, e quando esta esteja na fervura, deita-se dentro 500gr. De arroz carolino, que previamente se tem lavado e enxugado, tempera-se de sal e deixa-se ferver até que o arroz tenha absorvido toda a água; então junta-se-lhe 500 gr. de açúcar branco, dissolvido em dois litros de leite, um pau de canela e alguma casca de limão, deixando-se ferver até o arroz estar cozido. Tira-se a casca de limão e a canela e adiciona-se um pouco de agua de flor de laranjeira.
Deita-se numa travessa e polvilha-se de canela.
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