Em 16 de Janeiro de 1949, o nº.781 do Jornal de Sintra publicava o seguinte sobre a nossa Freguesia
Colares
Enfim!
É com verdadeira satisfação que daqui felicitamos os Colarense pelos melhoramentos anunciados no Jornal de Sintra e nos jornais de Lisboa, alguns dos quais há tanto vínhamos pedindo estas colunas. A construção dos lavadouros torna-se de facto inevitável; a aquisição de material para a limpeza das ruas e a admissão de mais um canteiro é o mínimo que pode fazer-se em terra tão desprezada, e o alargamento do cemitério torna-se também urgente. Quanto ao arranjo das intransitáveis ruas, consta-nos estar também para breve, a seu tempo devem surgir novos e imprescindíveis melhoramentos.
De facto é tempo de se começar a olhar por esta linda região, para a qual a natureza foi pródiga e que os homens têm esquecido lamentavelmente, pelo que muito vai custar a sair da profunda letargia que tem vivido.
Dissemos aqui várias vezes ser parte da culpa dos Colarenses que não sabiam “aglutinar-se para pedir “ e a prova de que assim é, está neste facto: de acordo com a Liga para Melhoramentos, há tão pouco tempo organizada, já se conseguiram benefícios para Colares.
Acarinhemos, pois, os seus empreendimentos e faremos por estar também de acordo com aqueles que pretendem fazer alguma coisa para Colares.
Colares
Enfim!
É com verdadeira satisfação que daqui felicitamos os Colarense pelos melhoramentos anunciados no Jornal de Sintra e nos jornais de Lisboa, alguns dos quais há tanto vínhamos pedindo estas colunas. A construção dos lavadouros torna-se de facto inevitável; a aquisição de material para a limpeza das ruas e a admissão de mais um canteiro é o mínimo que pode fazer-se em terra tão desprezada, e o alargamento do cemitério torna-se também urgente. Quanto ao arranjo das intransitáveis ruas, consta-nos estar também para breve, a seu tempo devem surgir novos e imprescindíveis melhoramentos.
De facto é tempo de se começar a olhar por esta linda região, para a qual a natureza foi pródiga e que os homens têm esquecido lamentavelmente, pelo que muito vai custar a sair da profunda letargia que tem vivido.
Dissemos aqui várias vezes ser parte da culpa dos Colarenses que não sabiam “aglutinar-se para pedir “ e a prova de que assim é, está neste facto: de acordo com a Liga para Melhoramentos, há tão pouco tempo organizada, já se conseguiram benefícios para Colares.
Acarinhemos, pois, os seus empreendimentos e faremos por estar também de acordo com aqueles que pretendem fazer alguma coisa para Colares.
Praia das Maçãs
Um grupo de amigos e admiradores de raras virtudes de Francisco Morais, que se encontra doente e sem recursos para se tratar, resolveu promover no Salão Ideal, da Praia das Maçãs, um movimento de solidariedade digno de registo, movimento esse que consiste na realização de um baile de beneficência, no qual será abrilhantado pela orquestra “Beira Mar” e terá lugar no próximo dia 22 às 21h00.
Louvamos o gesto, humano e justo, da comissão promotora dessa diversão com fins tão elevados
Também em 16 de Janeiro de 1955, o nº.1.092
Colares
Banda
Também a Banda dos B.V. de Colares teve direcção acertada no ano findo, aguentando-se na tarefa difícil de governar com pouca à vontade de muito. Teve algumas saídas com actuações de mérito, recebendo bastantes elogios; realizou bailes com orquestras de vários pontos do concelho e com a da casa (a conhecida “Orquestra Imperial”); sessões de cinema; verbena; etc. As últimas iniciativas do ano foram as festas à Benfica e à Sporting, que obtiveram grande êxito com prémios para as raparigas cujas “toilettes” se aproximaram mais das cores das respectivas equipas e outros prémios e surpresas. No baile de Natal, foram distribuídos brinquedos às crianças.
Enfim, a Banda marcou e provou que existe!
Distribuição de Agasalhos
Na igreja de Colares, por iniciativa do respectivo prior, foram distribuídos agasalhos a numerosas crianças, confeccionados por senhoras e meninas de Colares.
Mucifal
Tuna Recreativa
No dia 1 do corrente, procedeu-se ao sorteio de um peru, a favor desta colectividade, cabendo o prémio ao nº.489, adquirido pelo Sr. António Lapa da Ribeira de Sintra.
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