2014/11/11

Banda dos B. V. Colares/Torneio de Sueca

Integrado nas comemorações do 123º aniversário da Banda dos Bombeiros Voluntários de colares, a Banda vai organizar um Torneio de Sueca.
Não faltes e ajuda esta prestigiada instituição


2014/11/07

Desabafos de Um Veterano da Guerra Colonial


OS NOVOS TURRAS.

Chegam engalanados no mais vistoso fato Dior e nos pés o mais requintado modelo Gucci. No rosto, beatificamente seráfico, e com uma vasta camada de botox para encobrir ainda mais o farisaísmo da pose, exibem o sorriso mais teatral possível milhares de vezes ensaiado diante do espelho e maquilhado pelo seu gestor de imagem. Os gestos são comedidos e estudados ao pormenor, as frases decoradas com persistência e tempo. São os novos turras!
Mas os novos turras em nada se comparam com os da minha guerra, quando, G3 na mão, coberto de poeira e dormindo no chão frio, coberto o corpo apenas por um poncho frio, enfrentei emboscadas e estremeci ao rebentamento das minas. Não!
Estes novos turras, cultos, modernos, artistas nascidos para a ribalta, olhos macios de mocho, chegam ao pormenor de marcar uma conferência para determinada hora, todos os canais de televisão são convidados a comparecer, e, com a maior das canduras, quais putos reguilas a mascarem uma chiclete, dizem onde, quando e como vão atacar. Cínicos! E atacam! Suas armas são mortíferas. E disparam. Uma vez, muitas vezes, quantas forem necessárias. As vítimas foram previamente selecionadas! Por vezes disparam tiro a tiro, outras em rajadas curtas mas sempre incisivas. Ferem e matam, e depois, dissimulando a sua perversão com palavras de comediantes predestinados, afastam-se sem respostas mantendo sempre aquele ar de meninos traquinas brincando jogos de guerra…
Preferencialmente as balas são dirigidas para quem não pode ter arma alguma em suas mãos, os indefesos, aqueles que protestam mas depressa ficam roucos com tanta indignação. E aqueles que dispõem de armas também poderosas, mantêm-se incólumes sem a mais ínfima chamuscadela… Com esses os novos turras não querem nada! Só os outros, aqueles que não têm poder, exceto a palavra e o protesto, para a aquisição de armas para poder combate-los…
Quando emboscam os novos turras, sempre de fato e gravata, óculos de sol, resplandecentes, unhas bem cuidadas e envernizadas, possuidores de armas modernas e super-potentes, nunca voltam à base sem deixar estendidos no chão alguns feridos. São de uma eficácia sensacional!
Curiosamente estes novos turras, fruto das modernidades e do progresso também, já não se limitam a emboscar em terra. Não! Recentemente adquiriram submarinos comprados a amigos de amigos para que os seus ataques sejam mais eficazes! A sua guerra adquire dimensão internacional com escritório em Bruxelas. Depois, num pormenor de superioridade e de classe, todos eles operam sempre com luvas, requintadas, ajustadas ao seu currículo, umas luvas grossas e bem quentes que os vão proteger das frieiras do Inverno…
Porque a guerra subversiva assim o exige, e apenas por obrigação, eles andam de terra em terra em ação psicológica distribuindo beijos de conveniência e abraços dissimuladamente amistosos, bem encharcados no melhor perfume. Precisam de alvos, e sem alvos sua existência não teria sentido.
No meu tempo os turras envergavam um camuflado sujo e gasto, e vagueavam pelo mato a pé e calçando botas semi-gastas ou até rotas. Hoje não. Fruto dos tempos, estes novos turras movimentam-se pelo país em carros de altíssima cilindrada e com motorista particular. O carro custou vários milhares de euros, facto sem relevância, porque afinal o dinheiro não lhes saiu do bolso. E, chegados ao destino, acenam com aquele toque tao peculiar neles. E, no bolso da camisa, sempre à mão, discretamente escondido, o cartão de crédito que lhes confere livre trânsito para todos os gastos pessoais e familiares… Comem, bebem, vestem-se, têm um carro que é deles embora pertencendo aos outros, não pagam renda, nem água, nem luz, que mais precisam eles? Assim o salário é imaculadamente forradinho. Mas depois, nas televisões, bradam bem alto da necessidade de reduzir os custos – mas eles, os eleitos, os Iluminados, continuam a gastar a regabofes sem controle algum.
Apenas como proteção de todo seu arsenal de guerra, mandaram construir um “Banker” onde guardam seus bens pessoais, de seus familiares e até de amigos mais chegados. Assim têm a certeza que, quando se reformarem aos 50 anos, justamente no apogeu de sua enorme sabedoria, já têm um local onde se refugiar e gozar o seu quinhão… Falam muito, adoram falar e serem vistos em todos os canais de televisão a todos os segundos. Garbosos, altivos, simplesmente únicos!
Como são dotados de elevadíssima eloquência falam muito mas sempre ( oh! candura das canduras! ) sempre com o mais angelical sorriso espraiado nos lábios. Sublimes!
Até os sub-comandantes, rapazinhos gerados na última fornada da Universidade, o canudo ainda fumegante, gostam de exibir-se como os mestres fazem, soltando bacoradas a rodos. A escola é a mesma. Afinal, todos descarregados do mesmo ventre!
Não confio, nunca confiei, em pessoas de sorrisos angelicalmente maquiavélicos. Como os deles. Preferia os turras do meu tempo, que nunca vi, é certo, mas pelo menos tinha a certeza que, quando disparavam, da sua arma não saiam sorrisos amarelecidos e demoníacos…O tiro deles não era tão traiçoeiro!
 Francamente, eu detesto estes novos turras!

Alfredo Maioto

Porto, 29/10/2014


2014/11/05

SOPA DO MAR DO CAFÉ SOL DA ADRAGA


Há uns tempos entrei no Sol da Adraga/Almoçageme para tomar um café e numa mesa estavam dois casais. Pela conversa notei que eram franceses, comiam e bebiam todos bem-dispostos. Quando já estava de saída uma mulher comentou para o parceiro da frente; Antoine soupe de poisson est une merveille.
Claro que fiquei logo de alerta, como apreciador que sou de sopa de peixe e de marisco ou qualquer outro tipo de sopa, decidi que tinha que provar.

Neste fim-de-semana desloquei-me ao Café Snack-Bar Sol da Adraga e pedi uma Sopa do Mar, assim está na ementa.

Sopa com um belo aspeto
Aromática
Bem confecionada
Saborosa
Suave, sem muitos condimentos agressivos.
Bem servida
Como diziam os franceses “ Uma Maravilha”.
NOTA 10

O Café Snack-Bar Sol da Adraga fica Largo Dr Miguel Bombarda, 12 - Almoçageme (Paralelo com a Rua que vai para a Praia da Adraga).

2014/11/04

Banda dos Bombeiros Voluntários de Colares / 123º Aniversário


O Presidente da Junta de Freguesia de Colares Rui Santos, recebeu no dia 1, a Banda dos Bombeiros Voluntários de Colares, para apresentação de cumprimentos. Esta visita está integrada nas comemorações do seu 123º aniversário.
A recepção teve lugar na Várzea de Colares frente ao edifício da Junta com a banda a tocar o seu hino. 

2014/11/03

Associação de Reformados do Mucifal

Reunir os Sócios para ocasiões especiais ou simplesmente para comemorar uma data é sempre muito agradável, e o evento pode ficar ainda melhor se for acompanhado por um belo almoço.  
Foi o que aconteceu no passado dia 26 na Associação de Reformados dos Mucifal, onde foi comemorado o dia da inauguração da sede. No mesmo dia  foi também inaugurada uma exposição fotográfica do elétrico dos anos 70.

 

TERRINA DE PATO DE MADELINE VIEGAS


TERRINA DE PATO DE MADELINE VIEGAS
No aniversário da Tuna Euterpe União Penedense após a atuação do Coro dos Reformados do Mucifal e a homenagem a Filipe Pinto da Costa, foi oferecido um lanche a todos quantos compareceram na festividade. A meio do lanche apareceu uma senhora com uma travessa com algo que eu julguei conhecer embora o especto fosse totalmente caseiro sem ornamento. Abordei a senhora que se mostrou simpatiquíssima e perguntei o que era. Madeline Viegas, assim se chama a senhora, explicou-me que era Terrina de Pato feito exclusivamente por ela com patos também criados (no Penedo) por ela.
Meus amigos provei e só posso dizer-lhes estava divinal um autêntico manjar de Deuses. Posso acrescentar com conhecedor de causa, que apresentada junto dos melhores da Europa não ficava para trás.
Como curiosidade passo a contar este pequeno episódio; estava eu a degustar a iguaria quando uma senhora me pergunta, Sr. Vitalino o que é essa coisa esquisita que o senhor está a comer. Só lhe respondi, prove, ao que a senhora fez com uma grande exclamação diz, que Maravilha! A partir desse momento foi um ápice o passa palavra e a Terrina de Pato lá foi.   

E porque a minha escala é de 1 a 10
Sem nenhuma hesitação
Nota 10 
  

2014/10/31

Dia de Todos os Santos

E porque amanhã é dia de Todos os Santos publico este belo escrito do meu amigo Alfredo Maioto, que servirá para reflectir.


TEMPO DE SENTIR
- Aqui sentimos-nos pequenos, insignificantes. Acredito que seja da magia do lugar.
Nem sequer olhou para mim ao pronunciar esta frase, dizendo--a como se estivesse soltando um monólogo e sabendo de antemão da minha concordância. Andámos juntos no liceu Alexandre Herculano, sempre fomos amigos e, apesar de cada um ter seguido seu curso de vida, a amizade manteve-se intacta ao longo do tempo. Agora ali estávamos nós, pairando no ar uma leve ameaça de chuva, o cemitério cheio de pessoas que ali foram colocar flores nas campas dos seus familiares e chorar, porventura, saudades.
- Conheces essa sensação estranha de não gostares de uma coisa mas achares que precisas dela? - Não espera resposta, eu também não respondo. E continua:
- É o que se passa comigo: não quero vir, mas venho. E depois, quando aqui estou, sou acometido por uma saudade súbita e melancólica. Aqui possuo uma tranquilidade que não encontro em lado algum, como que uma tomada de consciência da nossa fragilidade humana. Sabes, Zé, aqui sinto que a vida deve ser vivida com o coração – e a minha há muito deixou de ser!
Olha para mim fugazmente, numa demonstração clara de que o pensamento não acabou, os olhos perdidos na campa de sua mãe. Adivinho que o meu amigo Sérgio precisa de falar, e por isso nada digo. Calo minhas próprias mágoas e torno-me ouvinte.
- Tenho muitas saudades de minha mãe. Lembras-te dela? – Aponta lápide de mármore simples contendo a foto da mãe. Se me lembro dela? Era Dezembro e chovia muito. Vindo da escola refugiei-me em sua casa à espera que a chuva passasse. Dona Elvira, a mãe, ao ver as minhas calças molhadas e minha cara de frio, saiu sem nada dizer mas momentos depois chegou com uma chávena de cacau fumegante e o seu sorriso largo sempre em seu rosto. Por brincadeira eu tratava-a por mãe Sorriso numa analogia a uma canção muito em voga na época. Aquela foi a chávena de cacau mais terna provada em toda minha vida! Era sempre assim, aquela senhora. Como a poderia esquecer? Respondi ao Sérgio que não a esqueci, não. Pelo contrário, lembrava-me perfeitamente dela. Ele acenou com a cabeça num agradecimento mudo.
Ao fundo várias pessoas começaram a rezar o terço baixinho. A tarde ia caindo.
- Curioso, Zé! A gente sabe que um dia vamos perder quem amamos, isso é mais que certo, mas só quando essa pessoa parte é que nos apercebemos da sua importância em nossa vida. Devíamos amar mais, amar com o coração! E tu, há quanto tempo perdeste a tua?
A pergunta não me seduz. Não quero agora sentir memorias. Essas prefiro tê-las sozinho quando o silêncio me permite mergulhar com ternura na saudade. Em frase curta e rápida, no intuito de evitar a continuação do tema, digo que vai fazer nove anos dentro de dias. E então estremeço. Já nove anos! Tudo tão rápido! Mas como passou tanto tempo se o acontecimento se mantém tão vivo como se tudo tivesse sido ontem, ao ponto de me revelar pormenores tão ínfimos e reactivando as dores do Inverno mais triste de todos os Invernos? Disfarço a emoção olhando para o lado na vã tentativa de procurar alguém. Ele repara, mas nada diz. Aproxima-se mais de mim, quase sinto sua respiração.
- Já não sei rezar, Zé. – A voz sai cavernosa, envergonhada- Esqueci quase tudo do que aprendemos na catequese, perdendo-me na vida sem me dar conta. Más companhias, revolta com a vida, um divorcio a complicar, dois filhos que amo…
Alguém coloca flores na campa ao lado. Mais longe o choro de alguém que se sobrepõe ao piar dum pássaro. Agora a chuva cai mansamente e abro o guarda-chuva abrigando também o meu amigo.
- Obrigado. – Olha para mim, e vejo então uns olhos enormemente tristes. Amigável mas firme põe a mão na minha e olha-me directamente, no olhar escrita uma funda súplica.
- Zé, eu queria rezar uma Ave-Maria mas não sei. Só sei o começo, alguma palavra do meio e pouco mais. Eu quero rezar. Me ensina a rezar, Zé!
Esforçava-se por conter uma lágrima que ameaçava deslizar pelo rosto a qualquer momento. Então naquele instante, em vez do homem desencontrado com seu próprio destino, cheio de amarguras e cansaços, vi o meu colega de carteira na escola, sorridente e brincalhão, a quem eu ajudava em Português e História, mas que ele retribuía fazendo por mim os meus trabalhos de desenho. Abraçamo-nos em silêncio. A chuva tinha parado de novo. E bem juntos, devido à chuva e à emoção, indiferentes a tudo e todos quantos estavam no cemitério, rezámos emocionados muitas Ave-Marias e muitos Pai Nossos…
Alfredo Maioto


Comunicado à População da Praia das Maçãs

COMUNICADO À POPULAÇÃO DA PRAIA DAS MAÇÃS


Boa noite caros amigos da Praia das Maçãs.
Só hoje fui alertado para os comentários que se têm feito não só à Comissão organizadora da Procissão como à camara Municipal e Junta de Freguesia quanto aos buracos na calçada na Avenida de Nossa Senhora da Praia.
Como membro da Comissão organizadora da Procissão tratei pessoalmente junto da CMS para deixar a calçada como estava antes da colocação das bandeiras. Os mastros foram retirados, os buracos tapados e as pedras da calçada colocada cerca de 4 dias após o Domingo da festa. Nem a comissão, nem a CMS, nem a Junta de Freguesia tem culpa que a EDP tenha feito este serviço e deixado a calçada no estado lastimoso em que deixou. Todos aqueles que deixaram o seu like e comentário ao texto do Senhor Jorge Casanova deveriam ter reparado que este serviço foi feito há cerca de 2 semanas, ou seja muito depois da retirada dos mastros de bandeira que enfeitaram a Praia no dia da sua festa.
Aceitamos todas as Criticas construtivas que possam ajudar a melhorar a nossa Vila da Praia das Maçãs, já não aceitamos comentários destrutivos de inverdades que nada acrescentam.
A culpa é da EDP que fez um mau trabalho, nem nós, nem a CMS nem a Junta foram ouvidos ou achados para este mau serviço. Uma noa noite para todos.
Nuno Gaspar


Hambúrguer da União Mucifalense

Há já algum tempo que a minha colega Susana me anda a dizer para irmos comer um hambúrguer ao Bar da União Mucifalense, porque são muito bons.  
Ontem à hora do almoço resolvemos ir comer o tão falado hambúrguer.

Carne bem confecionada e saborosa
Para além da carne, conteúdo delicioso
Batatas fritas na hora
Bom preço
Nota 9


2014/10/30

A Garça Colarense

A Garça Colarense
A célebre garça que tanto tem aterrorizado tanques e chafarizes da freguesia onde há peixes, resolveu invadir o habitat dos patos da Várzea Colares.
Os patos por sua vez, parece que não se incomodaram muito e lá vivem em perfeita união de habitação.

  

2014/10/29

União Mucifalense - Comunicado


Núcleo Sportinguista de Almoçageme

É já no Próximo dia 9 de Novembro que a Família Sportinguista se vai reunir para comemorar o 22º. Aniversário do
Núcleo Sportinguista de Almoçageme


2014/10/23

B.V.Colares / Caminhada

 A Secção Desportiva dos Bombeiros Voluntários de Colares organizou no passado dia 19 do corrente mês, uma caminhada com a distância de 10km.
Com um excelente dia para a prática da modalidade, tudo correu pelo melhor.
À chegada embora cansados, era bem visível nos rostos dos participantes a boa disposição e alegria.
Ficamos a aguardar mais iniciativa dos B.V.Colares.