SERÁ?
As aparências iludem...
Agora que já passou esta “lufa-lufa” do Natal e do Fim de ano, sobretudo do Natal, será que diferente do ano passado, do outro, do outro, de alguns anos atrás? Penso que não. Na sua essência Não. Continuamos tão egoístas como nos anos anteriores – neste talvez mais – por força das circunstancias (desemprego, custo de vida mais elevado, pessimismo nacional, etc.). Os que são generosos e solidários, continuam – talvez menos – a sê-lo. De resto tudo na mesma. Talvez assim tanto também não, e daí...
Uma correria para parecer que somos felizes, que somos solidários, que nos preocupamos com os outros, que estamos bem na vida, que...Mentira. Quantos de nós que está sem ver e sem falar com um seu parente ou amigo durante o ano todo e depois no Natal lá se lembra de um presente? Tantos... Quantos de nós que quase não fala ou fala mal com o seu vizinho, por exemplo, e chegado ao Natal parece que somos íntimos há muitos anos e passada esta quadra abrem-se novamente as hostilidades? Tantos... Muitos de nós andou numa azáfama louca a comprar presentes, a comprar as melhores iguarias para por na mesa naquela noite, como se o amanhã não existisse. Para quê? Para durante o mês de Janeiro andar a pedir fiado ao merceeiro ou ao cartão de crédito.
Para parecer que todos se dão muito bem e andam o resto dos dias do ano aos remoques, amuos, de costas voltadas – isto também serve para os casais. Sim, sim há muitos casais que se portam assim, infelizmente.
O Natal não é esta hipocrisia toda. Por isso a tal frase “ o Natal é quando o Homem quiser” .Nós podemos ser menos extravagantes, fantasistas e sobretudo menos desperdiçadores nesta altura do ano e fazer o Natal prolongar-se pelos outros trezentos e sessenta e quatro dias. Imaginem o contraste...
É precisamente nesta altura do ano em que Uns (Nós) tentam enganar-se a si e aos outros mostrando tudo aquilo que querem - fazendo esforços enormes - para não mostrar o que não querem e Outros (Comunicação Social) que só se lembram dos que nada têm nesta altura do ano.
Será?...as aparências iludem e muito...existe muita miséria ainda mais do que aquela que se vê o que faz aumentar ainda mais este drama!
Todos nós sabemos que tudo isto é verdade, salvo algumas exepções.
As aparências iludem...
Agora que já passou esta “lufa-lufa” do Natal e do Fim de ano, sobretudo do Natal, será que diferente do ano passado, do outro, do outro, de alguns anos atrás? Penso que não. Na sua essência Não. Continuamos tão egoístas como nos anos anteriores – neste talvez mais – por força das circunstancias (desemprego, custo de vida mais elevado, pessimismo nacional, etc.). Os que são generosos e solidários, continuam – talvez menos – a sê-lo. De resto tudo na mesma. Talvez assim tanto também não, e daí...
Uma correria para parecer que somos felizes, que somos solidários, que nos preocupamos com os outros, que estamos bem na vida, que...Mentira. Quantos de nós que está sem ver e sem falar com um seu parente ou amigo durante o ano todo e depois no Natal lá se lembra de um presente? Tantos... Quantos de nós que quase não fala ou fala mal com o seu vizinho, por exemplo, e chegado ao Natal parece que somos íntimos há muitos anos e passada esta quadra abrem-se novamente as hostilidades? Tantos... Muitos de nós andou numa azáfama louca a comprar presentes, a comprar as melhores iguarias para por na mesa naquela noite, como se o amanhã não existisse. Para quê? Para durante o mês de Janeiro andar a pedir fiado ao merceeiro ou ao cartão de crédito.
Para parecer que todos se dão muito bem e andam o resto dos dias do ano aos remoques, amuos, de costas voltadas – isto também serve para os casais. Sim, sim há muitos casais que se portam assim, infelizmente.
O Natal não é esta hipocrisia toda. Por isso a tal frase “ o Natal é quando o Homem quiser” .Nós podemos ser menos extravagantes, fantasistas e sobretudo menos desperdiçadores nesta altura do ano e fazer o Natal prolongar-se pelos outros trezentos e sessenta e quatro dias. Imaginem o contraste...
É precisamente nesta altura do ano em que Uns (Nós) tentam enganar-se a si e aos outros mostrando tudo aquilo que querem - fazendo esforços enormes - para não mostrar o que não querem e Outros (Comunicação Social) que só se lembram dos que nada têm nesta altura do ano.
Será?...as aparências iludem e muito...existe muita miséria ainda mais do que aquela que se vê o que faz aumentar ainda mais este drama!
Todos nós sabemos que tudo isto é verdade, salvo algumas exepções.
Pedro Bravo
4 comentários:
Embora pareça muito "azedo" este post, infelizmente é verdadeiro e retrata uma grande percentagem de relações e "desafectos" que durante o ano fazem a nossa vida em sociedade.
Esperemos que cada ano a percentagem de "Natais quando os homens quiserem" seja mais elevada do que as montras de "vejam lá que eu também!!!!"
Aos blogistas de boa vontade...E às outras pessoas também, mesmo àquelas que durante o ano são "assim mas que também!!!"
UM BOM ANO DE 2008
AL
"E o Péssimissta sô êu????"
"E o Négátxivo sô êu????"
Este pensamento levanta a moral a qualquer um de tão incentivador que é.
Mais real ou menos real, a verdade é que ficamos a saber que somos todos uns egoistas, falsos, pretensiosos e que só compramos aquilo que gostamos para meter inveja ao vizinho que não pode ter e eu tenho.
Não passa duma visão negra e depressiva de cada um de nós, eu agradeço mas da minha parte, não, obrigado, não é isso que vejo no meu espelho nem na minha janela quando olho para os vizinhos e para os que me rodeiam.
Aconselho um acompanhamento a este Sr, ou que mude de companhias e digo-lhe que é normal que nestas alturas as pessoas sonhem, o sonho comanda a vida e não é por isso que nos devemos sentir inferiores, embora não possa (mais um ano) comprar o que gostaria de oferecer ou de me oferecer, nem invejo o vizinho que conseguiu ter.
Se esta altura servir para ultrapassarmos aquela desavença que tivemos com um amigo ou com um familiar, se o chamado espirito Natalicio ajudar nisso, então não devemos lamentar isso, só porque no resto do ano não o conseguimos fazer, mas não lhe chamemos de hipócrisia, se nesta altura não buzinamos ou não respondemos a um desaforo no transito, isto não é hipócrisia, é o Natal a funcionar no seu melhor e devemos agradecer por isso.
Quem é que não quer o melhor á sua mesa, ou o melhor presente para um filho!? Depois pedimos fiado ao merceeiro?! será que é só no Natal que pedimos fiado?!
O Natal é acima de tudo Amor, Paz de espirito, Confraternização, Amigos e Familia á mesma mesa e é por tudo isto que deixa saudade e lamentamos serem só dois dias e uma noite de festa.
Entendo que se está a tornar uma quadra de consumismo, mas há todo um simbolismo por detrás do Natal que não devemos esquecer.
Não posso estar em mais desacordo com esta visão desta quadra festiva, se este "pensamento" fosse relativo a outra altura do ano ou mesmo relativa ao resto do ano, conseguiria entender algumas verdades que aqui são ditas, embora duma forma muito negativista, mas escrever isto relativo a uma quadra que tanta coisa boa nos traz e tanta alegria nos dá, não posso de forma alguma subscrever.
Devemos imaginar aquelas familias que só se falam no Natal,porque estão emigradas ou distantes, aquelas que só se vêem no Natal, pelas mesmas razões, não é de louvar haver esta época para pelo menos confraternizarmos e esquecermos tudo de mau que passámos num ano inteiro?
Não é que no resto do ano não nos lembremos destes familiares e amigos que estão distantes, mas naquele dia é que é importante e imperdoável se nos esquecemos, é aquele dia é que tem valor e não podemos deixar passar sem falar com os tios ou com os primos.
Quantos de nós com familiares longe ou no estrangeiro, têm de esperar longos minutos para poder falar com aquele familiar porque o telefone está sempre impedido porque os outros primos se anteciparam?
Acreditemos que nos tornamos mais solidários nestas ocasiões e isso não é de lamentar, quantos de nós no Natal, vamos fazer trabalho de voluntariado e de solidariedade pelos lares de terceira idade e centros de acolhimento, só para podermos proporcionar um sorriso a quem precisa? e saimos de lá com o sentido de dever cumprido e a lamentar não o poder fazer mais vezes, pois lembremo-nos de que a vida não permite mais.
O meu "pensamento" já vai longo, respeito a ideia do autor do texto mas não poderia deixar de mostrar a minha ideia que pretende ser o total oposto da dele, eu ainda vejo o Natal como algo de muito bom, tenho 34 anos, o Natal do meu tempo não era nada disto, não havia Pai Natal, só tinha o Menino Jesus, que só me punha prendas se eu deixasse o sapato na chaminé, mas faço de tudo para, hoje em minha casa, criar todo o ambiente natalicio para que os meus filhos se sintam bem, se sintam alegres e vivam com muita alegria estes dias e que sirva para apaziguar vizinhos desavindos ou mesmo dar ou receber aquele presentinho que não vai servir para nada, mas Sr Pedro, FAZ PARTE.
Cabo da Roca
Penso que o Sr Pedro Bravo veio por o dedo na ferida e não creio que este artigo demonstre que o seu autor é negativista. Mas penso que é muito verdade o que ali está escrito e sirva o barrete a quem servir. A mim não me serve, mas concordo com a sua análise, porque conheço alguns exemplos. O comentáro do Sr Cabo da Roca, no fundo vem provar o artigo e a teoria do seu autor.
Bom 2008 a todos.
Mucifaleira
Parabens Pedro Bravo, isto que escreveu é pura e simplesmente a realidade dos nossos dias, por mais que doa ao nosso amigo cabo da Roca.
Epifânio da Silva
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