O preço da Credibilidade...
Será (que nós não temos culpa)?...ou talvez não (sim)
Nestes dias tenho andado às voltas com as minhas ideias a pensar qual o preço da credibilidade? O quanto pode custar a credibilidade? Vem isto a propósito do que se está a passar no nosso País, desde o Governo aos partidos políticos, todos sem excepção, apesar de uns mais do que outros, aos Sindicatos, às várias Confederações Patronais, aos diversos lobis de pressão e opinião. A credibilidade é um assunto transversal a toda a Sociedade e daí estar a ser tão mal tratada. Vamos aos factos – Será que os partidos que, quando concorrem às eleições e prometem algo e que depois de eleitos fazem o seu contrário, estão a ser credíveis? Será que os partidos que, quando estão no Poder (quer no Governo quer nas autarquias) defendem uma coisa, mas depois quando passam para a oposição defendem o oposto e vice-versa estão a prestar um bom serviço e a tratar bem a credibilidade? Será que os Sindicatos quando defendem propostas irrealistas de aumentos salariais, estão a contribuir para a credibilização da sua função? As Confederações que representam o Patronato quando defendem uma politica de salários baixos, isenções de impostos para as suas empresas, sobre o pretexto de não fecharem, e depois vê-se que são empresas com boa saúde financeira, estão a ser credíveis? E os grupos de opinião ou pressão que vulgarmente chamam-se lobis? – Penso que não. E isto tem uma razão...A maioria destas pessoas só olham para o curto prazo, só fazem projectos para o “JÁ”. Se um Partido politico, em campanha, disser que vai aumentar os impostos, ou pelo menos que, não os vai baixar porque o Pais não está em condições disso, está condenado a perder as eleições. Os sindicatos se, quando negoceiam, por exemplo, aumentos salariais, pedirem aumentos dentro da realidade do Pais será que isso não os credibiliza? Claro que sim. E os Empresários? Quando se queixam que as suas empresas estão mal e que não podem aumentar os seus funcionários sob pena da empresa fechar e que precisam de ajudas para se modernizarem, sabendo que dinheiro da UE para esse fim teve outro destino? Felizmente que este exemplo não serve para todos os empresários.
Nestes dias tenho andado às voltas com as minhas ideias a pensar qual o preço da credibilidade? O quanto pode custar a credibilidade? Vem isto a propósito do que se está a passar no nosso País, desde o Governo aos partidos políticos, todos sem excepção, apesar de uns mais do que outros, aos Sindicatos, às várias Confederações Patronais, aos diversos lobis de pressão e opinião. A credibilidade é um assunto transversal a toda a Sociedade e daí estar a ser tão mal tratada. Vamos aos factos – Será que os partidos que, quando concorrem às eleições e prometem algo e que depois de eleitos fazem o seu contrário, estão a ser credíveis? Será que os partidos que, quando estão no Poder (quer no Governo quer nas autarquias) defendem uma coisa, mas depois quando passam para a oposição defendem o oposto e vice-versa estão a prestar um bom serviço e a tratar bem a credibilidade? Será que os Sindicatos quando defendem propostas irrealistas de aumentos salariais, estão a contribuir para a credibilização da sua função? As Confederações que representam o Patronato quando defendem uma politica de salários baixos, isenções de impostos para as suas empresas, sobre o pretexto de não fecharem, e depois vê-se que são empresas com boa saúde financeira, estão a ser credíveis? E os grupos de opinião ou pressão que vulgarmente chamam-se lobis? – Penso que não. E isto tem uma razão...A maioria destas pessoas só olham para o curto prazo, só fazem projectos para o “JÁ”. Se um Partido politico, em campanha, disser que vai aumentar os impostos, ou pelo menos que, não os vai baixar porque o Pais não está em condições disso, está condenado a perder as eleições. Os sindicatos se, quando negoceiam, por exemplo, aumentos salariais, pedirem aumentos dentro da realidade do Pais será que isso não os credibiliza? Claro que sim. E os Empresários? Quando se queixam que as suas empresas estão mal e que não podem aumentar os seus funcionários sob pena da empresa fechar e que precisam de ajudas para se modernizarem, sabendo que dinheiro da UE para esse fim teve outro destino? Felizmente que este exemplo não serve para todos os empresários.
Finalmente os grupos de opinião...Penso que os Lobis regem-se exactamente pela mesma táctica de todos os outros porque não querem ver os seus interesses beliscados imediatamente, mesmo que isso venha a ter custos mais tarde. Mas aí já se sabe...faz-se novamente pressão para adiar a coisa mais uns tempos e não passamos disto. Com estes exemplos, podemos resumir dizendo que a credibilidade nada faz ganhar “JÁ” mas “AMANHÔ. O problema é que ninguém está disposto a esperar. Será que nós não temos culpa?
Pedro Bravo
4 comentários:
Sim Senhor Bem Visto...
Jonh
Parabens Sr. Vitalino pelo facto de o seu blog estar cada vez mais diversificado.
Subscrevo este artigo.Obrigado
José Pedro
Realmente não está mal.
Gostei.
Mariana
Está bom, até nem se perdeu ao escrever tanto só de uma assentada!
O importante é que faz pensar!
Enviar um comentário