FORTE DO ESPINHAÇO
A SW do Cabo da Roca
Imóvel de Interesse Público (Decreto n.º 129/77, de 29 de Setembro; Decreto n.º 28/82, de 26 de Fevereiro)
O forte do Espinhaço foi, muito provavelmente, edificado nos finais do reinado de D. João IV, ou já na regência de D. Pedro II. A primeira planta do fortim conhecida data de 1693, e a vistoria de 1751 considera-o, apesar de já se encontrar parcialmente arruinado, de significativa importância estratégia para a defesa da costa, pelo que deverá ter sido intervencionado, sendo que doze anos depois há notícia de se encontrar artilhado. Contudo, o forte foi, mercê das vicissitudes da história, perdendo valor no âmbito dos novos conceitos militares pelo que, em 1831, foi considerado sem valor e desactivado.
Desta bataria, integrada no sistema defensivo da barra do Tejo, subsistem, hoje, apenas alguns troços da muralha e de parte abobadada do paiol. Estes vestígios estruturais, no entanto, apresentam-se fundamentais para a apreensão global da complexa rede de fortificações que, durante séculos, garantiu a protecção e defesa de Lisboa.
A SW do Cabo da Roca
Imóvel de Interesse Público (Decreto n.º 129/77, de 29 de Setembro; Decreto n.º 28/82, de 26 de Fevereiro)
O forte do Espinhaço foi, muito provavelmente, edificado nos finais do reinado de D. João IV, ou já na regência de D. Pedro II. A primeira planta do fortim conhecida data de 1693, e a vistoria de 1751 considera-o, apesar de já se encontrar parcialmente arruinado, de significativa importância estratégia para a defesa da costa, pelo que deverá ter sido intervencionado, sendo que doze anos depois há notícia de se encontrar artilhado. Contudo, o forte foi, mercê das vicissitudes da história, perdendo valor no âmbito dos novos conceitos militares pelo que, em 1831, foi considerado sem valor e desactivado.
Desta bataria, integrada no sistema defensivo da barra do Tejo, subsistem, hoje, apenas alguns troços da muralha e de parte abobadada do paiol. Estes vestígios estruturais, no entanto, apresentam-se fundamentais para a apreensão global da complexa rede de fortificações que, durante séculos, garantiu a protecção e defesa de Lisboa.
Textos: Maria Teresa Caetano (Mestre em História da Arte); Beatriz Fonseca (Historiadora);
Jorge Rodrigues Batista (Historiador da Arte)
1 comentário:
Para quem não tem problemas em caminhar, aconselho a ir até este local, para além de ser um local que faz parte da nossa história, tem uma soberba vista. A norte o cabo da roca a sul o guincho.
Zé Cusca
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