Em 31 de Dezembro de 1944, o nº. 563 do Jornal de Sintra publicava o seguinte sobre a nossa Freguesia.
"Horas de Justiça e de Gratidão
A entrega do novo Estandarte à Banda dos B.V. de Colares
Constitui um exemplo pretexto para a consagração de Alberto Tota pelo povo daquela linda região".
Constitui um exemplo pretexto para a consagração de Alberto Tota pelo povo daquela linda região".
Alberto Tota
Cidadão número um da região Colarense
"A entrega do novo estandarte à Banda dos Bombeiros Voluntários de Colares e a consagração do Homem que àquela localidade tem dado o melhor do seu talento, da sua dedicação, da sua energia e da sua fortuna – Alberto Tota – ficarão gravadas nas páginas do Livro de Ouro da região Colareja como um dos acontecimentos mais notáveis.
Festa linda, enternecedora, corações enlevados pulsando de gratidão – moeda hoje tão rara no sentir dos povos – até o tempo a ele se associou em esplendorosa tarde de luz, para que nada, nem a sombra de pequenina nuvem, maculasse o seu brilho".
Cara D'Anjo
2 comentários:
Dos meus tempos de meninice ainda lembro, de uma vez que entrei em casa do Sr Alberto Tota.
Aliàs, durante muitos anos, pensei, devido a sua fama de "homem rico", que a frase: "Queres dinheiro, vai ao Tota" se referia a ida à presença deste senhor.
Pena, mais uma vez que as autoridades deste pais não sejam receptivas à conservação do Património Cultural, pois a sua casa assim o era.
Em toda a minha vida sempre ouvi dizer que este senhor se interessou pela vida "activa" desta Freguesia, lembre-mo-nos do episódio da fonte que jorrou vinho.
P Domingos
A ele e a outros homens bons da região se ficou a dever o eléctrico chegar às Azenhas do Mar a 31 de Janeiro de 1930. Foi ele mais António Bernardino da Silva, João Bernardino da Silva e José Maria Tavares que em 1925 constituíram a Comissão de Melhoramentos das Azenhas do Mar. Foi no tempo desta Comissão que se realizaram diversas obras de vulto na região: A escola primária, parte da estrada entre as Azenhas e Janas, a construção do chafariz público e a luz eléctrica. E, no dia 30 de Janeiro de 1930, com o carro eléctrico nas Azenhas do Mar, no chafariz público em vez de água, correu vinho, desmentindo os mais cépticos que diziam que os eléctricos chegavam ás Azenhas do Mar no dia que que corresse vinho no chafariz local. Valdemar Alves
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