A Páscoa Cristã
Em 325 d.C., o Concílio de Nicéia estabeleceu que a Páscoa ocorreria sempre no "primeiro domingo depois da primeira lua cheia que ocorre após o equinócio da primavera boreal". Mas essa regra baseava-se na suposição de que o equinócio da primavera (do hemisfério Norte, ou boreal) acontecia sempre no dia 21 de março. Naquela época o calendário utilizado era o Juliano, instituído pelo Imperador Júlio César, e que embutia vários erros. Com o passar dos séculos, o equinócio da primavera se afastou do dia 21 de março, fazendo a páscoa se deslocar pouco a pouco para o verão.
A lua que não existe
"Os historiadores acreditam que a ressurreição de Cristo ocorreu próximo do equinócio da primavera e durante uma lua cheia. Assim, decidiu-se que a Páscoa – que celebra a ressurreição – deveria ser comemorada quando ocorressem esses dois fenômenos astronômicos. Os antigos cristãos já celebravam a Páscoa num domingo, que passou a ser o dia da semana em que se recorda o mistério da ressurreição. Páscoa significa o fim da Quaresma, que já no século IV consistia num período de 40 dias. Na verdade, desde o princípio do cristianismo todo um ciclo de comemorações religiosas dependia da celebração dominical da Páscoa.
Em 325 d.C., o Concílio de Nicéia estabeleceu que a Páscoa ocorreria sempre no "primeiro domingo depois da primeira lua cheia que ocorre após o equinócio da primavera boreal". Mas essa regra baseava-se na suposição de que o equinócio da primavera (do hemisfério Norte, ou boreal) acontecia sempre no dia 21 de março. Naquela época o calendário utilizado era o Juliano, instituído pelo Imperador Júlio César, e que embutia vários erros. Com o passar dos séculos, o equinócio da primavera se afastou do dia 21 de março, fazendo a páscoa se deslocar pouco a pouco para o verão.
A lua que não existe
Em 1582, o Papa Gregório XIII, aconselhado pelos melhores astrônomos da época, decidiu fazer uma reforma no calendário. A partir de então, a Páscoa passou a ser determinada com base no movimento médio de uma lua fictícia e não do verdadeiro satélite. O novo calendário gregoriano permite que essa Lua cheia média venha a cair num dia diferente da Lua cheia verdadeira. Em 2001, por exemplo, a Lua cheia caiu no domingo 8 de abril e a Lua cheia pascoal (ou Eclesiástica) no dia 15, o domingo de Páscoa.
A nova regra estabelece que a Páscoa cai sempre no 1° domingo após a Lua Cheia Eclesiástica (13 dias após a Lua Nova Eclesiástica), que ocorre após (ou no) equinócio da primavera Eclesiástica (21 de março). Isso faz com que a Páscoa nunca venha a ocorrer antes do dia 22 de março ou depois do dia 25 de abril. Repare que nem sempre a data coincide com aquela que seria obtida se sua definição seguisse critérios astronômicos reais".
Cara D'Anjo e Susana
1 comentário:
Sempre em cima do acontecimento...
continuem com essa forma de dar noticias....
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