2007/01/29

Referendo

No próximo dia 11 de Fevereiro a população portuguesa é chamada a responder sobre a alteração à “Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez”.
Sendo este um assunto do foro íntimo e sobre o qual devemos seguir as nossas convicções e ideologias, o importante será todos nós tomarmos um papel activo neste referendo e dirigirmo-nos às urnas para responder segundo a nossa consciência.
O apelo que aqui lançamos é apenas o seguinte, Informe-se, Reflicta e Participe!


Susana

3 comentários:

Anónimo disse...

Vou votar, como sempre, mas não concordo com os referendos, de uma maneira geral. Acho que os referendos são uma forma dos nossos governantes fugirem "com o rabo à seringa" (como se costuma dizer), quando há uma decisão demasiado polémica para eles resolverem.
Quanto a mim o povo português, na sua maioria, não está preparado e não é informado o suficiente para poder opinar sobre determinados assuntos. Os políticos são eleitos para tomar decisões, eles é que as deveriam assumir.
Não se esqueçam que esta brincadeira (do referendo) custa mais uns quantos milhões de euros a todos nós.

Anónimo disse...

vou votar, mas gostava que alguem me responde-se o seguinte s.f.f.
-se a lei for aprovada,as mulheres podem fazer os abortos nos hospitais publicos ou teem de continuar a fazer nas clinicas privadas?
é que vi nas noticias que uma firma espanhola está a equipar uma clinica em lx, - como é as nossas mulheres ficam autorizadas e descansadas de não irem para a prisão,mas vamos encher os bolsos aos espanhois?

pai

Anónimo disse...

Eu acho que, como tudo neste país, tanto esta história do aborto se vai tornar num negócio. Tal como qualquer outra intervenção cirurgica (não querendo banalizar o acto em si) os hospitais públicos levam muito mais tempo do que as clínicas privadas. Portanto, se houver dinheiro é, concerteza muito mais fácil, recorrer a uma clínica privada (portuguesa ou espanhola, tanto faz) para realizar o aborto.
Eu também vou votar, mas acho que este é só o princípio do problema, ainda vão ter que regular e criar muitas estruturas para que as coisas correm como deve ser, tanto para a mulher, como para a criança (caso nasça).
Uma mãe a favor da despenalização, mas contra a banalização